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McDonald's entra no Conar contra propaganda do Habib's

Rede acusa concorrente de propaganda irregular e de denegrir sua imagem

O McDonald's entrou com uma representação no Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) contra a campanha provocativa do Habib's que mostra um palhaço que lembra o Ronald McDonald, o mascote da gigante de fast food.

Segundo o Conar, a queixa gerou a abertura de um processo no dia 14 de outubro. O McDonald's acusa o concorrente de denegrir a imagem da empresa, de publicidade comparativa irregular e de uso não autorizado de marcas registradas.

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O McDonald's pediu que as propagandas deixem de ser veiculadas, mas até o momento não houve nenhuma decisão em caráter liminar pelo relator do processo no Conar. Segundo  o órgão, as partes já foram notificadas para se manifestarem e a previsão é que o caso seja julgado entre novembro e dezembro.

São duas propagandas questionadas pelo McDonald's. No primeiro filme, intitulado "Leilão", lançado em julho, um palhaço e um rei (símbolo do Burger King) num duelo de lances de preços mais baixos com o gênio da lâmpada (personagem do Habib's).

Já no segundo filme, lançado em meados de setembro, o palhaço e o rei comandam um show para uma plateia desanimada e fazem uma paródia ao jingle do Big Mac.

A campanha criada pela agência Publicis inclui veiculação na TV, internet, mídia out of home e PDV. Segundo a Publicis, o primeiro vídeo já deixou de ser veiculado na TV e o segundo continua no ar.

Habib's diz que respeitará o Conar

Procurada pelo G1, a Publicis encaminhou um comunicado do Habib's: "O Habib's tomou conhecimento da representação em questão e informa que seguirá todas as etapas do processo de avaliação e respeitará a decisão do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar).

Em nota, o McDonald's disse que "não comenta sobre processos em andamento, mas reforça o respeito pelo cumprimento das regras publicitárias".

Procurado pelo G1, o Burger King informou que "a empresa não se posiciona sobre campanhas da concorrência".

Como funciona o Conar

As medidas do Conar não têm força de lei e o conselho não tem poder de determinar multas. Mas, em geral, as decisões recomendando alterações ou retirada da propaganda do ar costumam ser sempre atendidas pelos anunciantes e agências de publicidade. O órgão informa que desde a sua fundação, em 1978, já instaurou mais de 9 mil processos éticos, que nunca foi desrespeitado pelos veículos de comunicação e que "nas raras vezes em que foi questionado na Justiça, saiu-se vitorioso".

O Conar abre processos a partir de denúncias de consumidores, autoridades, anunciantes, dos seus associados ou ainda formuladas pela própria diretoria.

Se a denúncia tiver procedência, o Conselho de Ética do órgão Conar recomenda aos veículos de comunicação a suspensão da exibição da peça ou sugere correções à propaganda. Pode ainda advertir anunciante e agência.

Os casos costumam levar mais de um mês para serem julgados. Mas o Conar pode recomendar a sustação imediata nas situações de infração flagrante ao Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária.

O Conselho de Ética está dividido em oito Câmara, sediadas em São Paulo, Rio, Brasília, Porto Alegre e Recife e é formado por 180 conselheiros, recrutados entre profissionais de publicidade e representantes da sociedade civil.

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