O ministro é torcedor do Botafogo, time que garantiu o retorno à Série A em 2016, após o rebaixamento que levou o clube a disputar este ano a Série B do campeonato brasileiro.
Na véspera, a agência Moody's deixou o país mais perto de perder o selo de bom pagador ao colocar o rating "Baa3" em revisão para rebaixamento.
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Questionado se a Fazenda já avalia como certa a perda do grau de investimento por uma segunda agência internacional, o ministro não respondeu, dizendo apenas que "o governo não está achando que é normal ter isso [rebaixamento]".
Levy minimizou, porém, as consequências de um eventual novo corte da nota do Brasil, destacando que a maior parte da dívida brasileira é doméstica.
"Nossa dívida externa, que é aquela que tem o rating, é relativamente pequena. É uma proporção de 1 quinze avos das nossas reservas internacionais. Então, obviamente, não há risco de a gente não poder ou não querer pagar essa dívida", disse.
O ministro reconheceu, entretanto, que a dívida doméstica do país vem crescendo a um ritmo "desconfortável", o que "aponta para importância de fazer uma série de reformas para permitir o Brasil ter tranquilidade e voltar a crescer".