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Isenção de Imposto de Renda vai impactar economia dos estados, diz Sefaz

Secretária da Fazenda, Renata dos Santos diz que Alagoas já está com seu planejamento financeiro de 2025 concluído


				
					Isenção de Imposto de Renda vai impactar economia dos estados, diz Sefaz
Isenção de Imposto de Renda vai impactar economia dos estados, diz Sefaz Renata dos Santos, Secretária Especial do Tesouro Estadual. Maceió, Alagoas, Brasil. Foto:@Ailton Cruz. Divulgação

A isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad vai impactar diretamente as finanças dos estados brasileiros, segundo a secretária de Estado da Fazenda de Alagoas, Renata dos Santos.

Ela ressalta que a maioria dos servidores públicos de Alagoas tem faixa média salarial abaixo dos R$5 mil. Com isso, a partir do momento em que a medida comece a vigorar, em 2026, o Estado deixará de reter na fonte a carga tributária dos funcionários. “Por outro o servidor passará a ter mais dinheiro em conta, o que movimentar a economia local”.

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Nesta sexta-feira (29), Renata dos Santos informou que o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) está fazendo um estudo para saber o impacto real da medida anunciada por Fernando Haddad.

“Se por um lado o governo federal isenta de IR quem ganha até R$ 5 mil, por outro aumenta o imposto de quem ganha mais de R$ 50 mil. A gente precisa saber como será feita a repatriação desses recursos para os Estados”, explicou, sugerindo que o repasse pode ser feito por meio dos fundos de participação dos estados (FPE) e dos municípios (FPM).

Outro ponto que a titular da Sefaz considera positivo no pacote de medidas do governo federal é o que estabelece que recursos das emendas parlamentares estejam dentro do orçamento, incluindo a destinação de 50% dos valores de emendas de Comissão para o Sistema Único de Saúde (SUS), observados critérios e diretrizes técnicas.

“Isso, do ponto de vista orçamentário, é interessante porque você acaba alocando recursos de forma sistemática”, ressalta. “Do ponto de vista dos Estados, teremos uma previsibilidade dos recursos que virão”, esclarece.

Renata dos Santos ressalta ainda que o Governo do Estado conta hoje com uma saúde financeira que permite enfrentar situações como esta com tranquilidade. Para isso, explica ela, conta com o compromisso do Governador Paulo Dantas de ficar até o fim do mandato.

“Cumprimos mais de 50% do que está no Plano de Governo. Estamos organizando a máquina [pública], vendo o que deu certo e o que não trouxe os resultados esperados, para que possamos fazer a alocação de recursos visando a expansão do Estado”, explicou.

Renata dos Santos informou também que o Governo está investindo R$ 2,5 bilhões de recursos para fortalecer a economia e a robustez fiscal do Estado. Segundo ela, a meta para os próximos dois anos é manter esse ritmo de investimento.

“A gente está avaliando, por meio de uma equipe profissional, o que está dando certo”, disse.

A secretária da Fazenda ressaltou que os benefícios fiscais concedidos pelo Governo de Alagoas têm resultado em retorno financeiro que contribui para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. Em 2022, a soma de todas as riquezas produzidas em Alagoas foi de R$ 76,07 bilhões, um crescimento de 3,2%, segundo o IBGE.

“É importante destacar que todos os benefícios fiscais do Governo, desde 2015, são concedidos somente depois de um estudo que certificam que o retorno para o Estado é maior do que o benefício concedido”, explica.

Ela cita o exemplo da Origem Energia, que entrou em Alagoas em 2022, por meio de desestatização. Na época, o Estado concedeu benefícios fiscais e atualmente a indústria triplicou os recursos no estado, contribuindo para o crescimento do PIB alagoano.

Renata dos Santos destacou também que desde 2015, o Governo de Alagoas desenvolve um processo de gestão fiscal sempre buscando organizar as despesas, administrando a dívida pública herdada de governos anteriores.

“Temos que estar muito organizados, valorizando o servidor, que é o foco do governador, não só para manter salários em dia, mas também os investimentos em alta”, disse. “Estamos tentando reduzir um deficit de infraestrutura quase centenário, e para isso precisa manter esse nível de investimento público”.

Segundo a secretária, o setor privado gosta de estar onde tem retorno pra ele, e para isso precisa ter uma segurança jurídica e econômica fortes. “Os empresários destacam o nosso investimento na área social, em programas como o Cria e Escola 10. A gente trabalha pensando no futuro. Alguns estados não conseguem pensar no futuro porque hoje [o cenário] está muito turbulento. Alagoas, ao contrário, está fechando 2024 com equilíbrio fiscal e já estamos com o planejamento orçamentário de 2025 fechado”, concluiu.

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