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Investimentos de alagoanos na Bolsa crescem 79% durante a pandemia

Segundo a B3, entre março e outubro deste ano, o valor saltou de R$ 430 milhões para R$ 770 milhões

O montante investido pelos alagoanos na bolsa de valores brasileira, a B3, cresceu 79% durante a pandemia da Covid-19. Dados da própria B3 mostram que, entre março e outubro deste ano, o valor saltou de R$ 430 milhões para R$ 770 milhões. Foram R$ 340 milhões investidos nesse período.

O valor aportado pelos investidores de Alagoas representa 0,20% do total nacional, o sétimo menor do País. O número de investidores alagoanos também aumentou. Em março, eles totalizavam 11.663, já em outubro eram 17.252. O aumento aferido é de 47%, que em números absolutos significam 5.589 novos investidores.

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Os homens ainda são maioria entre os que investem na bolsa no estado: são 13.161, frente 4.091 mulheres. O valor aportado pelos homens alagoanos é de R$ 640 milhões, já os das mulheres de Alagoas é de R$ 120 mi. Em todo o País, o número de investidores pessoas físicas atingiu a marca de 3,1 milhão no mês de outubro. Isso representa um crescimento de 2,7% em relação ao mês passado.

Comparado ao final de 2019, quando encerrou o ano com 1,6 milhão contas ativas na B3, registra-se uma alta expressiva de 87,2% em 2020. Em relação ao montante, o valor passou de R$ 344 bilhões no final de 2019 para R$ 380 bilhões em outubro deste ano, um aumento de 10,8% em relação ao mesmo mês do ano passado e 1,8% comparado com setembro.

ESTADO

Os estados que possuem maior número de investidores na bolsa são liderados por São Paulo, com 1,2 milhão de contas. Os investidores paulistas representam 38,6% do total. Logo em seguida aparecem os cariocas. No Rio de Janeiro são 335.935 contas, 10,7% do total. O ranking fecha com Minas Gerais, onde são 308.939 contas, 9,8% do total. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais possuem, juntos, 59,14% do total de investidores do País.

De acordo com especialistas, entre os fatores que contribuem para a corrida à renda variável, estão as taxas de juros que caíram ao menor patamar da história, tornando investimentos como a poupança pouco atrativos. Todavia, eles ponderam que mesmo com os atrativos, como maiores rendimentos, o investimento em renda variável exige mais cautela e preparação.

"A Bolsa está na moda, e é um assunto que muitas pessoas vêm comentando, inclusive influenciadores da internet. Mas, isso é até um pouco perigoso. O investimento tem que ser feito com o mínimo de conhecimento, pois a chance de alguém sozinho fazer besteira é grande", alerta o assessor de investimentos da Valor, Pedro Lang, em entrevista ao jornal Tribuna Online, do Espírito Santo.

Segundo ele, apostar em ações requer tempo de retorno. "O investimento em títulos de empresas pressupõe um tempo de maturação maior. As pessoas, às vezes, entram pensando em ganhar em um dia. Quanto mais tempo ficar, mais pode ganhar", conta Lang.

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