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IBGE: Com a 3ª maior taxa do Brasil, nº de desempregados em AL chega a 222 mil

Dados mostram que a taxa alagoana só é menor que em Sergipe e na Bahia; rendimento médio em AL foi de R$ 1543, enquanto a média nacional é de R$ 2.554

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que Alagoas tem a 3º taxa pior taxa de desemprego e rendimento do Brasil no terceiro trimestre deste ano. A taxa de desocupação atingiu 20% dos alagoanos na força de trabalho.

Somente durante o terceiro trimestre de 2020, 25 mil pessoas no estado passaram para o desemprego, que já atinge 222 mil alagoanos. A taxa aferida é a maior da série histórica, que começou em 2012.

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Os dados mostram que a taxa aferida de julho a setembro deste ano apresentou alta de 2,2 pontos percentuais na comparação com o trimestre anterior (17,8%), e de 4,6 pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre do ano passado (15,4%).

Conforme os dados do IBGE, tanto em nível nacional quanto regional, a taxa de desemprego em Alagoas só é menor que a de Sergipe (20,3%) e a da Bahia (20,7%). A média nacional ficou em 14,6%, bem abaixo da realidade alagoana.

Outro dado revelado por IBGE é que os trabalhadores alagoanos possuem o terceiro pior rendimento médio real habitual (R$ 1543). O valor só é maior do que o registrado no Maranhão (R$ 1.408) e Piauí (R$ 1.513). Em todo o País, o valor médio é de R$ 2.554).

As unidades da federação com os maiores rendimentos foram Distrito Federal (R$ 4.268), São Paulo (R$ 3.366) e Rio de Janeiro (R$ 3.251) e as menores, e Alagoas (R$ 1.543). Para trabalhadores com carteira assinada, o valor médio ficou em R$ 2.317, bem acima do rendimento dos empregados sem carteira (R$ 1.670) e dos trabalhadores por conta própria (R$ 1.805).

Segundo a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, o aumento na taxa de desemprego reflete a flexibilização das medidas de isolamento social para controle da pandemia de Covid-19. "Houve maior pressão sobre o mercado de trabalho no terceiro trimestre. Em abril e maio, as medidas de distanciamento social ainda influenciavam a decisão das pessoas de não procurarem trabalho. Com o relaxamento dessas medidas, começamos a perceber um maior contingente de pessoas em busca de uma ocupação", explica.

Em Alagoas, o contingente de ocupados reduziu 1,4% na comparação com o segundo trimestre, totalizando 892 mil pessoas, o menor patamar da série histórica iniciada em 2012 correspondendo a nível de ocupação na ordem dos 33,7%, também o menor da série, ou seja, uma queda de 0,7 ponto percentual frente ao trimestre anterior (34,4%). O nível de ocupação mais alto verificado no estado foi de 46,3% no quarto trimestre de 2014, mas desde o primeiro trimestre de 2017 que este índice aparece abaixo dos 40%, atingindo agora seu menor valor.

Número de empregadores registra queda 

Das quatro posições na ocupação investigadas pela pesquisa (empregado, empregador, conta própria e trabalhador familiar auxiliar), só não houve queda na posição trabalhador familiar auxiliar, que cresceu 9,7% em relação ao trimestre anterior. A maior queda foi registrada na posição empregador, com 7 mil pessoas a menos que o trimestre passado, representando diminuição de 31,8%.

Em relação aos empregados com carteira de trabalho assinada, Alagoas também apresentou o menor volume em toda série histórica da pesquisa, 892 mil pessoas, o que significa 13 mil a menos que o período de abril a junho/2020. Dentre as categorias, há um movimento diverso. No setor privado, por exemplo, a pesquisa registra alta de 4,0%, o que significa algo em torno de 10 mil pessoas a mais frente ao estimado no trimestre anterior. Mas na mesma comparação com o segundo trimestre de 2020, há uma redução de pessoas com carteira assinada entre os trabalhadores domésticos (menos 10%) e entre os trabalhadores do Setor público (menos 27,3%).

Taxa de informalidade sofre redução

A taxa de informalidade foi de 44,8% no trimestre encerrado em setembro, o que equivale a 399 mil pessoas sem carteira assinada (empregados do setor privado ou trabalhadores domésticos), sem CNPJ (empregadores ou empregados por conta própria) ou trabalhadores sem remuneração. No trimestre anterior, esse percentual foi de 46,4%.

Ocupação cresce apenas na indústria geral e na construção

Apenas as atividades de indústria geral e construção tiveram crescimento da população ocupada no terceiro trimestre. Na indústria geral o aumento foi de 16,4%, o que representa 10 mil pessoas a mais trabalhando no setor. Já na construção a alta foi de 6,9%, com mais 5 mil trabalhadores.

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