A geração de emprego em Alagoas avançou 69,6% em agosto, na comparação com o mês anterior, e somou 5.171 vagas com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nessa sexta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em julho, o estado havia criado 3.048 vagas formais.
O saldo de agosto é resultado das 20.445 admissões e 15.274 desligamentos no período. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram criadas 3.660 vagas, o crescimento foi de 41,2%.
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No mês passado, a criação de postos formais no estado foi puxada pela indústria, com a geração de 4.166 vagas — o equivalente a 80,5% do total de empregos criados em agosto. A agropecuária aparece em segundo lugar, com a criação de 541 postos formais de trabalho, seguida pelo comércio, com 308 vagas, e pela construção, com 256. O setor de serviços foi o único que registrou retração no mês passado, com o fechamento de 100 postos com carteira assinada.
No acumulado do ano, Alagoas registra um saldo de 1.824 empregos formais — medido pela diferença entre as 128.796 admissões e os 126.972 desligamentos no período.
Nessa base de comparação, o setor de serviços puxa a criação de vagas com carteira assinada no estado, com 7.097 postos formais de trabalho. Em seguida, aparecem o comércio (2.378 vagas) e a construção (1.738).
Com o resultado de agosto, o estado acumula um estoque de 448.026 postos de trabalho com carteira assinada no setor privado, número 1,17% maior do que o registrado em agosto de 2023. O estoque é liderado pelo setor de serviços, com 224.690 vagas — o correspondente a 50,1% do total de vagas.
Em todo o país, foram criadas 232.513 vagas de trabalho com carteira assinada no mês de agosto, número 0,49% maior do que o observado no mês anterior. No acumulado do ano, no período compreendido entre janeiro e agosto, já foram geradas 1.726.489 novas vagas.
Considerando os últimos 12 meses (período entre setembro de 2023 e agosto de 2024), o saldo de postos de trabalho está positivo, com a criação de 1.790.541 novas vagas. “Com isso, o estoque, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, contabilizou 47.243.764 vínculos, representando uma variação de +0,49% em relação ao mês anterior”, informou o ministério.
O ministro do Trabalho e Emprego em exercício, Francisco Macena, ressaltou que a boa notícia é que “não só os cinco grandes grupos econômicos, mas as 27 unidades federativas apontaram crescimentos importantes”.
O destaque de agosto ficou com o setor de serviços, que criou 118.364 postos no mês. No acumulado do ano, o saldo positivo chegou a 916.369 novos postos. A indústria foi responsável pela criação de 51.634 novos empregos em agosto, com destaque para a indústria de transformação (50.915 postos). No acumulado do ano, este setor já soma 343.924 novos postos.