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Endividamento recua 0,5% em Maceió no mês de novembro, aponta Fecomércio

Inadimplência continua acima da média nacional com 11,8%, diante dos 11,5% das outras capitais

O número de maceioenses endividados recuou 0,5% no mês de novembro. Em números absolutos, são mil cidadãos que deram "adeus" às dívidas. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pelo Instituto Fecomércio AL em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), e aponta que 194 mil moradores da capital alagoana estão endividados.

Contudo, de acordo com os dados, os endividados com contas em atraso, que em outubro contabilizavam mais 66 mil pessoas, caíram para 62 mil, uma queda de aproximadamente 5,5%. Os números mostram que a redução no endividamento aferida em novembro na capital alagoana é a oitava seguida este ano. Novembro também foi o segundo mês consecutivo no qual os indicadores de Maceió ficaram abaixo da média nacional.

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Enquanto 64,1% dos maceioenses estão com algum tipo de dívida, a média das capitais brasileiras alcança os 66% do total. Com contas em atraso, são 20,7% dos maceioenses, enquanto 25,7% estão nessa mesma situação, em média, nas outras capitais. O único indicador da capital alagoana que diverge desse quadro positivo é o nível de inadimplência, que continua acima da média nacional com 11,8% diante dos 11,5% das outras capitais.

Na variação anual, os indicadores do endividamento e inadimplência estão, em sua maioria, abaixo do mesmo período no ano passado, destacando-se a redução de 26,5% no número de endividados com contas em atraso o que, em números absolutos, representa 22 mil pessoas saindo da condição de inadimplentes, já que em novembro de 2019 o montante era de 84 mil pessoas com contas em atraso e, no mesmo mês de 2020, ficou em 62 mil.

Para Felippe Rocha, assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), esse quadro se deve, em grande medida, aos recursos oriundos de programas de combate à pandemia, como o Auxílio Emergencial e o Benefício Emergencial de Preservação da Renda e do Emprego (Bem), somados ao sentimento de incerteza característico das crises econômicas.

"Tais condicionantes tornaram a população da capital alagoana mais receosa e prudente no tocante ao consumo. Fora que nos primeiros meses da pandemia, a quarentena freou bruscamente o consumo de grande parte da população, gerando um 'curto-circuito econômico' nas condicionantes da oferta e da demanda do Brasil e da capital alagoana", avalia.

O cartão de crédito permanece como o principal fator gerador de dívidas, com 94,8% dos consumidores fazendo uso desse recurso para adquirir bens e serviços. Em seguida estão outras modalidades de endividamento de curto prazo, como os carnês (23,3%) e o crédito pessoal (4,1%).

Ainda de acordo com a pesquisa do Instituto Fecomércio AL, cerca 39,8% dos entrevistados que recebem até 10 salários disseram estar mais endividados, enquanto 41% dos que recebem mais de 10 salários afirmaram estar com menos dívidas. Nos dois patamares de renda, os muito endividados margeiam os 6%.

Dentre os endividados, os com renda até 10 salários mínimos, 33,7% possuem alguma dívida atrasada, contra 10,6% dos que recebem mais de 10 salários. Quanto ao tempo de atraso, os com renda até 10 salários têm uma média de 74 dias, já o nível de renda superior, tem uma média de 63 dias de atraso, sendo que mais de 50% dos dois níveis de renda demoram entre três a seis meses no pagamento das dívidas, comprometendo, em média, 27% das suas rendas nesse período.

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