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Comércio fechou quase 4,5 mil postos de trabalho na pandemia em AL

De acordo com o IBGE, resultado mostra o efeito das restrições impostas pela pandemia de Covid-19 no seu primeiro ano

O comércio de Alagoas fechou 4.598 postos de trabalho no ano de 2020, na comparação com 2019, de acordo com dados da Pesquisa Anual de Comércio, divulgada nessa quarta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado mostra o efeito das restrições impostas pela pandemia de covid19, que estava em seu primeiro ano. A pesquisa mostra ainda que nesse período Alagoas fechou 2.913 unidades locais de empresas ligadas ao comércio. Eram 15.745 em 2019 e 12.832 em 2020. Já a receita bruta de revenda de mercadorias aumentou, saiu de R$ 30,5 milhões para R$ 32,8 milhões.

No primeiro ano da pandemia, o comércio brasileiro perdeu 4,0% de sua ocupação, 7,4% das empresas e 7,0% das lojas. Dos 404,1 mil trabalhadores que saíram do setor, 90,4% (ou 365,4 mil deles) estavam empregados no varejo. Nesse segmento, apenas duas atividades, consideradas serviços essenciais durante a crise sanitária, tiveram incremento de pessoal: a de hipermercados e supermercados (1,8 mil pessoas) e a de produtos farmacêuticos, perfumaria, cosméticos e artigos médicos, ópticos e ortopédicos (318 pessoas).

Foi a maior queda na ocupação do comércio, no intervalo de um ano, desde o início da série histórica da pesquisa, em 2007. Também houve queda recorde do número de trabalhadores em dois dos três grandes segmentos do comércio: - 4,8%, no setor varejista, que emprega 73,7% dos trabalhadores do comércio, e -8,5% no segmento de veículos, peças e motocicletas.

Entre as atividades, a maior redução foi de um setor bastante atingido pelas medidas de distanciamento social adotadas para deter a Covid-19. Em um ano, o segmento varejista de tecidos, vestuário, calçados e armarinho sofreu retração de 176,6 mil trabalhadores, o que representa uma perda de 15,3% em seu contingente de ocupados.

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Além disso, o número de empresas desse setor caiu 15,6%. Isso corresponde a 32,6 mil estabelecimentos comerciais. Outras fortes retrações de ocupação ocorreram nos setores varejistas de produtos alimentícios, bebidas e fumo (- 81,5 mil trabalhadores) e de material de construção (-59,7 mil). Nesse primeiro segmento, estão as lojas especializadas, como os empórios, padarias e comércios de bebidas.

Entre os três grandes segmentos investigados pela pesquisa, apenas o atacado teve aumento nessa comparação (2,2%, ou mais 37,9 mil trabalhadores), influenciado especialmente pelas contratações em três atividades: madeira, ferragens, ferramentas, materiais elétricos e material de construção (10,0%), produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,4%) e mercadorias em geral (6,1%).

Esse resultado tem relação com o tipo de empresa que é considerada atacadista. Na pesquisa, para ser definida como varejista, a empresa deve vender os seus produtos diretamente ao consumidor final, para uso pessoal e doméstico. Já no atacado, a negociação é feita com outros estabelecimentos ou órgãos da administração pública. Em 2020, o setor atacadista foi impactado de forma positiva pelos resultados do comércio exterior.

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