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Com 40% dos empregos perdidos, setor de bares e restaurantes apela para funcionar até o 'toque de recolher'

Abrasel/AL revela que 80% dos estabelecimentos devem fazer novas demissões, se restrições mais duras se prolongarem

Cerca de 40% dos empregos foram perdidos no setor de bares e restaurantes durante a pandemia de Covid-19 em Alagoas. O levantamento foi feito pela Associação Brasileira dos Bares e Restaurantes (Abrasel) no Estado e mostra, também, que 80% dos estabelecimentos devem fazer novas demissões, se restrições mais duras se prolongarem. O setor apela para funcionamento até o "toque de recolher".

De acordo com a entidade, 86% das empresas do segmento acumulam dívidas, situação que se agravou muito ao longo dos últimos meses. Nem o pacote fiscal, anunciado pelo Governo do Estado, tem sido suficiente para amenizar os prejuízos, conforme relata o presidente da Abrasel/AL, Thiago Falcão.

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“As medidas fiscais ajudam, mas precisamos estar trabalhando para poder ser efetivo. O pacote ajuda no processo de recuperação. Alguns dos benefícios ainda vão para a Assembleia, para aprovação, e, ainda, não chegaram na ponta, como a questão do IPVA e do ICMS da energia”, afirma o representante dos empresários.

Agora, os donos de bares e restaurantes de Alagoas apelam pela sensibilidade do Governo para recuo nas medidas restritas e avanço na flexibilização dos horários de funcionamento destes estabelecimentos, que contemple o turno da noite. O pedido é para que a permissão se estenda até o início do toque de recolher. Há expectativa de um novo decreto ser anunciado nesta terça-feira (13).

O setor apresenta como um dos argumentos o fato de que os consumidores que frequentam os shoppings precisam comer no horário noturno. Os centros de compras têm autorização para abertura até as 20h. Thiago Falcão diz que as praças de alimentação precisam estar funcionando enquanto os shoppings estiverem abertos ao público.

“A gente entende que o horário limitado ao toque de recolher, a partir de 21h, é razoável para ter uma fiscalização eficiente em relação ao processo de reabertura, como também colaborar com a parte produtiva de bares e restaurantes, que vem sendo bastante prejudicada neste período”, frisa.

Segundo ele, no Agreste e no Sertão de Alagoas, o quadro é delicado para quem trabalha neste ramo. “Nestas regiões, já estamos há mais de 30 dias com restrições mais severas. Todas as possibilidades que os empresários tinham de conceder férias aos funcionários, utilizar banco de horas, já foram esgotadas”.

Falcão diz que os donos de bares e restaurantes destas localidades arcam com todos os custos das empresas, pagando, inclusive, aos colaboradores para estarem em casa, sem perspectivas de retorno.

“É muito importante que o Estado permita este avanço em relação ao horário, para que a gente possa retornar, pelo menos de forma mínima, ao trabalho noturno. Temos diversos empreendimentos que vendem tapiocas, sanduíches e pizzarias, que já demitiram metade dos funcionários, e a gente precisa continuar avançando, para diminuir o impacto que estes decretos estão causando ao setor”, destaca.

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