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Bovespa sobe mais de 3%, e dólar fecha abaixo de R$ 5

Ibovespa avançou 3,67%, a 77.709 pontos

Seguindo as bolsas dos EUA, o principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em alta nesta quinta-feira (26) pelo terceiro dia seguido. Já o dólar fechou em queda, abaixo de R$ 5.

A bolsa de valores dos Estados Unidos cresceram as expectativas por mais medidas de estímulo, após dados mostrarem que os Estados Unidos registraram número recorde de pedidos auxílio-desemprego na semana passada, em meio aos impactos provocados pela epidemia de coronavírus .

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O Ibovespa fechou em alta de 3,67%, a 77.709 pontos, em sessão marcada por uma série de balanços corporativos. Na quarta-feira, a bolsa avançou 7,50%, a 74.955 pontos., acumulando retorno de 17,91% em duas sessões.

Apesar do 3º dia ser de alta na Bolsa, o cenário, segundo analistas, ainda é de incertezas.

"Não podemos dizer que a virada veio de forma consistente, até pelo fato de que as incertezas não estão mais por conta do avanço do Covid-19, que por sinal vai seguir forte nos EUA e Brasil, mas pelo fato de que os governos não conseguem avaliar o impacto do isolamento das pessoas por muito mais tempo e quais os impactos que isto possa causar na economia de cada país", destacaram os analistas da Mirae Asset.

Cenários interno e externo

Nos Estados Unidos, os pedidos iniciais de pedido-desemprego saltaram para o número recorde de 3,28 milhões na semana passada, ante 282 mil na semana anterior, conforme medidas estritas para conter a pandemia de coronavírus paralisam o país, desencadeando uma onda de demissões que provavelmente puseram fim ao maior 'boom' de emprego na história norte-americana.

O dado preocupante ofuscou a notícia da aprovação no Senado dos EUA do projeto de lei que prevê um pacote de US$ 2 trilhões pra ajudar trabalhadores desempregados e indústrias afetadas pela epidemia do coronavírus, além de fornecer bilhões de dólares para comprar urgentemente equipamento médico necessário.

No Brasil, uma bateria de resultados também deve repercutir, entre eles o de JBS, Via Varejo, Oi e Embraer, além de outras notícias corporativas, incluindo decisão da Petrobras de reduzir investimentos em 2020 e adiar pagamento de dividendos remanescentes aos acionistas.

Além disso, o Banco Central cortou sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) a zero em 2020, ante crescimento de 2,2% calculado em dezembro, citando impactos econômicos "expressivos" decorrentes da pandemia de coronavírus, conforme Relatório Trimestral de Inflação.

Já o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), sinalizador do PIB, registrou alta de 0,24% em janeiro na comparação com o mês anterior, segundo dados dessazonalizados nesta quinta-feira.

Volatilidade deve continuar

Apesar da repercussão positiva, agentes financeiros não descartam manutenção da volatilidade, uma vez que permanecem dúvidas sobre o efeito total da pandemia nas economias, bem como faltam evidências de melhora no ritmo de contágio do vírus, destaca a Reuters.

Analistas da corretora Mirae Asset observaram que a propagação da doença no mundo continua em evolução, bem como o isolamento de pessoas e países, conforme nota a clientes.

Eles citam que, apesar da artilharia pesada dos BCs, há questionamentos por alguns políticos e empresários sobre o tempo desta paralisação da economia em cada país, em meio ao temor de eventuais sequelas irreparáveis para empresas e empregos.

"Será importante entender qual o período de segurança entre saúde da população e da economia. Este será o novo desafio do cenário que está se formando e será munição para confrontos na política em diferentes países e aqui não será diferente."

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