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Aumento do etanol: ministros analisam situação do setor sucroalcooleiro no NE

Produtores pedem que a isenção na importação do produto só ocorra no período da entressafra

Na reunião ocorrida entre representantes do setor sucroalcooleiro de Alagoas e Pernambuco e os ministros da Agricultura e Economia, nessa quarta-feira (4), duas propostas foram apresentadas como uma forma de buscar uma alternativa para a crise no Nordeste com a medida que aumenta a cota de importação do etanol para os EUA em 750 milhões de litros. O Governo Federal deve analisar e, em uma semana, dar uma resposta ao pedido. A expectativa dos produtores das regiões mais prejudicadas é grande.

De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Alagoas (Sindaçúcar-AL), Pedro Robério Nogueira, além da proposta de que a isenção do imposto referente à atual cota de 750 milhões de litros de etanol seja feita apenas nas regiões Centro-Sul, onde o impacto é menor, os produtores pedem também que, caso se mantenha a isenção no Nordeste, que isso ocorra no período da entressafra.

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"As propostas foram feitas e eles pediram uma semana para analisar, já que é mais difícil rever a isenção dos 750 milhões de litros. Como o Nordeste está começando a safra agora e esse volume tem um peso muito grande na produção local, que essa isenção seja condicionada aos portos do Sul. Ou, se tiver que ser imposto no Nordeste, que seja no período da entressafra, e não, da safra", explicou Nogueira.

As medidas de compensação apresentadas devem diminuir o impacto nos estados do Nordeste, principalmente no período da safra, que já teve início.

A ação beneficia diretamente os exportadores americanos, e foi tomada depois da reunião com o presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca, do ministro das Relações Exteriores (Ernesto Araújo), do assessor para assuntos internacionais da Presidência da República (Filipe Martins) e do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

Segundo representantes do setor, a medida afeta a comercialização do etanol e deve atingir diretamente mais de 20 mil fornecedores de cana em Alagoas e 300 mil empregos em todo o Nordeste, já que o volume autorizado pelo Governo Federal, de 600 para 750 milhões de litros, representa 34% da produção da região.

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