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HOME > notícias > ECONOMIA

Associação Comercial apela aos bancos por socorro às empresas prestes a falir

Presidente da entidade diz que, sem ajuda, será impossível recuperar lojas com caixa 'no vermelho'

Apesar de considerar que a reabertura gradual dá um fôlego de vida ao combalido setor produtivo, o presidente da Associação Comercial de Maceió, Kennedy Calheiros, revela, ainda, ter uma grande preocupação. Agora, a entidade trabalha - junto a instituições financeiras - no sentido de garantir socorro urgente às empresas que estão à beira da falência.

Em entrevista ao programa Ministério do Povo, daRádio 98 FM Gazeta, ele disse que as medidas provisórias do Governo Federal que permitiram a suspensão dos contratos, dos salários e das jornadas dos trabalhadores não foram suficientes para manter o comércio em pé. Os alicerces foram abalados e, se uma ajuda não for oferecida rapidamente, será cada vez mais difícil a recuperação.

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"Mesmo suspendendo os contratos dos funcionários, muitos empresários de Maceió não ficaram com recursos para as despesas mínimas. Nos deparamos com vários empreendedores desesperados por não conseguirem cumprir com as obrigações. Por isso, estamos fazendo um trabalho, junto aos bancos, para que liberem créditos de financiamento urgentemente", destacou.

Kennedy Calheiros informou que, a partir da próxima segunda-feira (20), a Associação Comercial vai mobilizar a área contábil para se dedicar a um levantamento minucioso das empresas que estão à beira de um colapso. Os comerciantes terão um canal aberto com a entidade para buscar apoio financeiro com as instituições bancárias.

"Já conseguimos a suspensão do pagamento dos financiamentos contraídos, junto ao Banco do Nordeste, até o começo de 2021. A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil oferecem o Pronampe [Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte]. Foram liberados R$ 13 bilhões em créditos e teve anúncio de mais R$ 39 bilhões, com juros de 1,35% ao mês. Porém, precisamos que estes recursos cheguem às micro e pequenas empresas, que estão com os caixas sacrificados", ressalta.

Segundo o presidente, sem ajuda financeira urgente, muitas empresas - obrigadas a ficar sem funcionar, por este longo período de quarentena, - não devem recuperar as finanças este ano, podendo, inclusive, fechar as portas definitivamente.

"Teria que ter feito um rodízio de fechamento dos setores. Aqui em Alagoas, por exemplo, 92% das empresas abertas são simples e familiares. Os donos estavam sem poder trabalhar e, somente agora, após mais de 100 dias, puderam reabrir", afirmou.

Ele garante que todas as lojas do comércio estão cumprindo os protocolos de segurança sanitários para garantir a tranquilidade dos clientes em compras. E frisa que estas regras rigorosas de proteção, também, serão seguidas pelas empresas que reabrem na próxima segunda (shoppings, galerias e lojas acima de 400 metros quadrados).

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