Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > ECONOMIA

Alagoas tem a 2ª maior taxa de fechamento de lojas do País no segundo trimestre

Percentual de extinção de empreendimentos no Estado foi de 13,2%, aponta CNC

A crise provocada pelo novo coronavírus fez com que o varejo de Alagoas registrasse a segunda maior taxa de fechamento de empreendimentos comerciais do País no segundo trimestre, segundo levantamento divulgado nessa semana, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC). De acordo com os dados, entre abril e junho deste ano o Estado fechou 1,21 mil pontos comerciais, o que equivale a 13,2% do total de negócios existentes.

A taxa de fechamento de empresas em Alagoas só perdeu para o Rio Grande do Norte, que encabeça o ranking, com um índice de 14,3% - o que representa a extinção de mais de 1,21 mil empreendimentos. Em seguida aparecem  Roraima (-12,0%) e Rondônia (-11,8%), ambos na região Norte do País.

Leia também

Em termos absolutos, São Paulo aparece com o maior volume de empreendimentos comerciais fechados no segundo trimestre, com 40,43 mil registros. Em Seguida aparecem Minas Gerais (16,13 mil lojas fechadas), Rio de Janeiro (-11,37 mil), Rio Grande do Sul (-9,69 mil) e Paraná (-9,48 mil).

Em todo o País, segundo o levantamento da CNC, a pandemia do novo coronavírus - que obrigou os governos estaduais a decretarem isolamento social com o fechamento de negócios considerados não essenciais - fez com que o varejo perdesse 135,2 mil lojas com vínculos empregatícios  entre abril e junho deste ano.

O saldo negativo no segundo trimestre equivale a 10% do número de estabelecimentos comerciais verificado antes da pandemia e supera a perda anual registrada em 2016, quando 105,3 mil empreendimentos comerciais encerraram suas atividades no País.

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a crise do setor coincidiu com a edição de diversos decretos estaduais e municipais que restringiram total ou parcialmente a circulação de consumidores em estabelecimentos comerciais. "As vendas presenciais, historicamente a principal modalidade de consumo por parte da população, tiveram o volume muito reduzido neste período", afirma Tadros. "Apesar do grave quadro conjuntural no segundo trimestre, o ritmo de recuperação das vendas no comércio tem surpreendido positivamente, impulsionado por fatores como a intensificação de ações de venda via e-commerce", acrescenta.

A previsão da CNC é que o setor chegue ao fim de 2020 com menos 88,7 mil estabelecimentos, em comparação com o ano passado, totalizando 1,252 milhão de lojas em todo o País. A entidade lembra que embora nenhum ramo do varejo tenha registrado expansão do número de pontos de venda entre abril e junho, os segmentos mais atingidos pela crise se caracterizam pela predominância na comercialização de itens considerados não essenciais, como lojas de utilidades domésticas - que perderam 35,3 mil estabelecimentos - vestuário, tecidos, calçados e acessórios (34,5 mil lojas extintas), e comércio automotivo, que fechou 20,5 mil unidades.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas