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Priscilla Alcantara: "Quero ir o mais longe possível com a minha arte"

Cantora, de 24 anos, contou como foi crescer diante dos holofotes, falou da fé cristã e dei detalhes de seu novo trabalho

Priscilla Alcantara já ouviu algumas vezes que teria um reconhecimento maior se não se dedicasse à música gospel. Aos 24 anos e com uma indicação ao Grammy Latino, no ano passado, na categoria Melhor Álbum de Música Cristã por Gente, a cantora afirma em entrevista exclusiva que nunca cogitar mudar o seu estilo.

"Querendo ou não, o que eu faço não é o usual ou o comum do que se espera de alguém talvez deste mesmo meio. Mas minha prioridade sempre foi ser fiel ao que eu acredito, independente de estrutura e expectativa. Isso é o mais importante. Então, durante muito tempo e até hoje convivo com esse dilema, mas é ele que mais me desafia e impulsiona a persistir caminhando em direção aquilo que eu acredito. Sempre a gente vai ouvir as pessoas querendo ditar o que não acha adequado ou certo. Ouvi muito e até hoje escuto. Por ouvir tanto que persisto naquilo que creio. Mas o mais importante realmente é a gente saber realmente quem a gente é e o que a gente quer", explica.

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Crescida em meio aos holofotes enquanto apresentava o programa infantil Bom Dia & Cia, Priscilla tem uma personalidade forte e decidida. Características que ela tem em comum com a personagem Fei Fei, da animação A Caminho da Lua, da Netflix, que estreia dia 23 de outubro. A cantora é responsável pela canção Vou Voar, trilha sonora do filme que mostra uma menina que constrói um foguete para ir à lua e provar que uma história contada por sua mãe sobre uma lenda chinesa é verdadeira.

"Sempre tendo a me desafiar e às vezes esse desafio é estranho para as pessoas que me veem de fora ou de repente, não é o esperado. Mas a gente sabe que não nasceu para suprir as necessidades alheias, mas para disfrutar de quem a gente realmente nasceu para ser. Trago isso muito para a minha vida. Independente do que as pessoas esperem, a minha prioridade é sempre ser fiel ao meu propósito, objetivo e ao que acredito. A Fei Fei entendeu muito bem isso. Independente das expectativas alheias, ela quis ser fiel a quem ela é, a identidade dela, àquilo que ela desejava e sonha em fazer."

Priscilla também quer ir longe com o seu "foguete". Ela almeja carreira internacional para poder passar para um público maior a mensagem que canta em suas músicas. "Quero chegar em muitos lugares. Meu foguete vai ter que fazer várias paradas. Quero ir o mais longe possível com a minha arte, levando mensagem de amor, onde possa apontar através da música um caminho para as pessoas, um caminho dentro delas mesmas. Esse foguete vai dar um 360 no globo", almeja.

Como foi a experiência de voltar a fazer um trabalho para o público infantil com a música Vou Voar?

Fiz televisão para criança durante a minha infância e adolescência inteira. Depois disso, não produzi nenhum outro trabalho focado no público infantil, mas ele sempre esteve comigo. Então é um privilégio muito grande poder hoje retornar a conversar com esse público diretamente através de um projeto tão bonito e especial como esse que é A Caminho da Lua. É um público com que eu consigo me relacionar muito facilmente por essa experiência. Amo criança e o público infantil. Sei do poder que esse público tem de trazer a família reunida para poder assistir e experimentar projetos e filmes como esse. Tem sido uma honra.

Algumas artistas que começaram a trabalhar crianças lidam ainda com a dificuldade das pessoas em entenderem que elas cresceram e se tornaram mulheres. Você passou por isso?

Se eu passei, não senti muito. Sempre me senti tão liberta da pressão, que querendo ou não, crescer dentro deste ambiente traz. Dentro da minha casa, cuidaram muito bem de mim para que essas pressões externas não me afetassem.  Se o público teve dificuldade ou não, foi uma coisa que eu pessoalmente não senti. Talvez eles tenham tido mais dificuldade de lidar com a associação que eu cresci do que eu mesma. Sempre fui focada muito internamente no meu crescimento. Sempre me respeitei muito independente das questões externas. Mas talvez fique um pouco difícil para o público associar. Mas tudo depende do que eu mostro para as pessoas, quem me tornei.

Mas deve rolar aquelas pessoas que falam: "Nossa, como você cresceu?"

Tem (risos). Cresceu, não cresceu. Continuo do mesmo tamanho, mas a gente amadureceu (risos).

Como cristã, você faz escolhas que são diferentes das de outros jovens em relação a relacionamentos, drogas, sexo... Como foi se manter fiel às suas crenças quando se estava formando o seu caráter em um meio artístico em que os colegas poderiam julgar as suas escolhas caretas?

É mais uma questão de identidade que religiosa. Não há nada que eu faça ou deixe de fazer que seja por causa de um dogma ou doutrina, mas porque me ou me identifico com aquilo ou não me identifico. Me vejo naquilo ou não me vejo. A partir disso decido o que eu faço e o que não faço. Meus pais sempre me criaram para eu ser segura de quem eu sou. A fé também me trouxe essa ferramenta e habilidade de considerar sempre a minha identidade e de não se levada pelas outras opiniões ou pressões externas. Essa contribuição da minha família e da minha fé me levou a ter muita certeza de quem eu sou. É a partir de saber quem eu sou que eu tomo as decisões do eu faço ou não faço. Onde eu me enxergo vou estar, onde eu não me enxergo, não vou estar.

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