Darlin Ferratry, mãe de Lexa, abriu o baú de recordações e comentou sobre suas lutas, incluindo as dificuldades que vivenciou no dia do nascimento da cantora. Hoje, desfrutando de boa condição financeira, a empresária diz que foi mãe muito nova e na época não tinha condições.
"Não tinha carro e dependia de transporte público. E neste dia [do parto de Lexa] teve greve de ônibus. Alguns policiais viram meu desespero e me ajudaram quando estava já sentindo as contrações, saindo para ir ao hospital. Eles me levaram para a Santa Casa de Misericórdia, no Centro do Rio de Janeiro", lembrou Darlin, em entrevista à Quem.
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"Como se não bastasse isso, ainda fiquei por mais de meia hora sentada em uma escada e, vendo minha agonia, esses mesmos policiais interviram para que eu pudesse ser atendida. Foi quando minha primeira filha veio ao mundo", completou.
Por esse e tantos outros sofrimentos que passou, Darlin não admite que ninguém julgue ela ou a filha por ostentarem o que conquistaram.
"Sempre lutei muito para criar meus filhos, com muito amor e dignidade. Quem me vê assim, entrando em lojas de grife, me permitindo e me dando ao luxo de comprar aquilo que desejo, não imagina o que eu e minha família passamos. Até 6 anos atrás, eu andava com um Palio 1996, que tinha um furo no chão, isso depois de andar muito de transporte público, mas era o que dava pra comprar", relatou.
Em setembro, Lexa emocionou o público quando sua mãe contou no quadro Arquivo Confidencial, do Domingão do Faustão, um episódio de dificuldade quando a jovem trabalhava de padeira, deixou uma fornada queimar e perdeu R$ 60 que seriam para pagar a conta de luz de casa.
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