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Glória Maria lembra diagnóstico de tumor no cérebro: 'Passei um sufoco'

Jornalista participou do 'Altas Horas' e falou sobre cirurgia, quarentena e vontade de voltar à rotina de viagens pelo mundo

Ela está acostumada a viajar pelo mundo mostrando as belezas e curiosidades espalhadas pelos quatro cantos do planeta. Há oito meses, no entanto, vem experimentando uma rotina bem diferente da que conquistou o público que assiste às suas reportagens no Globo Repórter. Em novembro do ano passado, Glória Maria foi diagnosticada com um tumor no cérebro e precisou passar por uma cirurgia que não estava no seu roteiro. Depois, emendou o tratamento com a quarentena recomendada devido à pandemia do novo coronavírus e segue afastada da TV. No Altas Horas, a jornalista bateu um papo com Serginho Groisman e falou sobre os recentes acontecimentos em sua vida e no mundo.

"Está tudo bem. Depois de um pesadelo, a vida é bela, a felicidade até existe. Está tudo lindo, lindo, lindo, de verdade."

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Após tranquilizar o apresentador e o público sobre seu estado de saúde, Glória contou como tudo aconteceu. "Passei um sufoco. Realmente, fui atropelada por um trem assim do nada. Eu, uma pessoa que nunca tive uma dor de cabeça, saudável... De repente, entro em casa, fecho o meu portão, caio, desmaio. Quando vou ver o que é, descubro que estou com um tumor no cérebro. Só isso. Não é para fraco, não", lembrou.
Mesmo com o susto, ela diz que não se deixou abater, e contou com a experiência do neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho para a cirurgia. "Fui em frente, não quis saber o que era, como que era... Falei para ele: 'Olha, sou jornalista, disso eu entendo. De tumor no cérebro quem entende é você. Então resolva'", conta Glória que, após a operação, ainda quis saber se o seu cabelo havia sido raspado. "Quando saí, depois de seis horas de cirurgia, olhei para ele falei: 'Me diz uma coisa só, pelo amor de Deus, estou careca?', e ele: 'Você dá tanta sorte que eu só precisei fazer um corte pequeno, não tirei três fios do seu cabelo'", divertiu-se.
"A vida é única. Ninguém pode viver a vida pelo outro. Tive que operar e saí dessa. Pouca gente imaginava que eu sairia, mas eu saí e saí bem. Estou inteira, recuperada, pronta para descobrir esse mundo novo que vai surgir dessa loucura toda que a gente está vivendo."
Ao longo de todo o processo, ela teve o apoio das filhas, Laura e Maria, de 11 e 12 anos. "Tenho duas filhas que me dão amor e energia e me ensinam a viver de uma maneira positiva. Fiquei recuperada num tempo recorde, porque não desanimei, não me desesperei. Só tenho a agradecer cada segundo da vida que tenho vivido, cada momento que passei, inclusive esse da minha cirurgia", refletiu.
Acostumada a passar os dias viajando, Glória já sente saudades da antiga rotina e não vê a hora de poder carimbar seu passaporte novamente. "Teve uma coisa muito engraçada que aconteceu nesse período. Sou a rainha dos passaportes, né? Com essa loucura toda, de repente fui olhar por curiosidade, 'meu deus, como está meu passaporte? Coitadinho, não viaja mais...' e, quando olho, ele tinha vencido. Foi a primeira vez na minha vida que eu fiquei dois meses sem passaporte", contou ela, que já visitou cerca de 160 países e não perdeu tempo em renovar o documento. "Não tem viagem, mas sabe lá?", brincou.
Enquanto as viagens não são permitidas, ela aproveita a quarentena para se dedicar ao que, antes, não conseguia. "Organizei muitas das coisas que já fiz, que eu não tinha nem noção, vi muita televisão e resgatei amigos queridos que nunca mais tinha tempo. A minha vida era uma loucura", contou.
Grata por todo o carinho que tem recebido, Glória não vê a hora da pandemia passar para poder retomar a vida. "Estou louca para acabar isso, primeiro para acabar o sofrimento das pessoas, o sofrimento do planeta. Ninguém pode sair igual depois de uma experiência como essa", acredita.
"A energia que as pessoas me mandam é uma coisa que me comove e me faz cada vez mais inteira, porque sem amor não tem vida. Acho que, graças a Deus, se estou viva, é porque a minha vida tem sido feita de amor."

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