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Unicórnio, abacaxi e chave: o dicionário dos casais liberais

Símbolos aparentemente inocentes têm conquistado novos significados na cultura digital


				Unicórnio, abacaxi e chave: o dicionário dos casais liberais
Emojis viram códigos para relacionamentos abertos. Reprodução

Em meio a trends e hashtags, emojis aparentemente inocentes têm conquistado novos significados na cultura digital. O 🍍 deixou de remeter apenas a uma fruta tropical para indicar casais liberais; a chave (🔑) surge discretamente em bios como convite a experiências fora do padrão; e o unicórnio (🦄) passou a representar um perfil específico no universo não monogâmico: geralmente uma mulher solo disposta a se envolver com casais, sem vínculos formais ou cobranças.

Quem traduz esses códigos é o casal Vagner Macedo, 36 anos, e Bella Mantovani, 33. Parceiros há quase duas décadas, eles vivem publicamente um relacionamento aberto e ficaram conhecidos por tratar com transparência práticas como cuckolding, voyeurismo emocional e exposição consentida da intimidade. Agora, também ajudam a decifrar os novos sinais do amor contemporâneo.

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“Hoje, muita gente sinaliza sua abertura para novas experiências sem dizer uma palavra”, afirma Bella. “Às vezes, um emoji na bio, uma legenda com palavras como ‘vibe liberal’, ou o uso de hashtags como hotwife ou unicornwanted já são formas de comunicação. É uma linguagem própria, discreta para quem vê de fora, mas muito clara para quem está dentro.”

Para Vagner, compreender esses símbolos é entender a evolução das relações afetivas. “A exposição nas redes e os fetiches ligados ao digital não são apenas sobre desejo. São sobre liberdade, confiança e negociação. Muitos casais usam o ambiente virtual como primeiro passo para abrir o relacionamento de forma ética e respeitosa.”

Ele reforça que não se trata somente de sexo, mas de diálogo e alinhamento de expectativas — algo que, segundo o casal, tornou-se cada vez mais comum.

Bella resume a função dessa simbologia: “Esses códigos ajudam a manter o respeito e alinhar expectativas. Não é bagunça; é clareza.”

Para quem observa de fora, os emojis e termos podem passar despercebidos. Para quem sabe o que procura — ou o que deseja experimentar —, funcionam como portas discretas para novas formas de se relacionar, vividas, segundo Vagner e Bella, “com consentimento, sem culpa e sem esconderijo”.

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