Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > diversão & variedades > TV E CELEBRIDADES

Emilly Nunes, paraense que vendia chip de celular vira nome quente da moda

Descendente do povo indígena Aruans, ela agora estrela capa de revistas estrangeiras e campanhas de grifes

Das muitas belezas do Pará, Emilly Nunes é a favorita da indústria da moda no momento. Com apenas sete meses de carreira, a modelo, de 22 anos, pode ser considerada um fenômeno. Já estrelou capas das versões brasileira e portuguesa da revista "Vogue" e foi alçada ao posto de garota-propaganda de Lenny Niemeyer, estilista que sempre priorizou, especialmente em seus desfiles, nomes consagrados como Izabel Goulart, Michelle Alves, Raica Oliveira, Ana Beatriz Barros e Leticia Birkheuer.

"Acreditava que minha idade seria um empecilho. As meninas dão os primeiros passos no meio cedo, ainda adolescentes. Eu comecei depois dos 20 anos", observa a new face, que divide um apartamento com três colegas de profissão. "A ideia é que eu passe uma temporada em Londres assim que as coisas se normalizarem. Enquanto isso, estou me preparando para não fazer feio. Faço aulas de inglês, e confesso que não é fácil. Mas é fundamental para minhas pretensões."

Leia também

De origem simples, Emilly vendia chip de celular nas ruas de Belém antes de assinar contrato com a Way Model, a mesma agência que cuida os interesses das tops Alessandra Ambrosio, Candice Swanepoel e Carol Trentini. "Era um sonho antigo. Sempre quis essa vida para mim. Assistia aos vídeos de Gisele Bündchen e ficava me imaginando naquela situação", diz a modelo. "Por causa da pandemia, não participei ainda da São Paulo Fashion Week, mas tenho muita vontade de estar na passarela. Quando criança, brincava com os saltos altos da minha mãe, quebrava alguns... Certa vez, arrumei uma confusão com papai porque ele queria me dar um tênis de presente. Eu desejava um escarpin!", diverte-se.

Descendente do povo indígena Aruans, a moça aprendeu a pescar e a fazer farinha de mandioca com a avó paterna, que, apesar de não ter crescido numa aldeia, foi a responsável por zelar e passar os costumes e tradições adiante. "Posso afirmar que sou a cara do Brasil. Tenho sangue indígena, negro e branco correndo pelo meu corpo", comenta.

"Na moda, meu objetivo é trabalhar para todas as marcas: Prada, Gucci, Dior, Chanel, Versace... Minha intenção é levar a beleza da mulher amazônica para o mundo. Cresci sem essa representatividade. Ninguém parecia comigo nas revistas ou na televisão. Quero inspirar outras garotas; mostrar que é possível chegar lá."

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas