Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > diversão & variedades > TV E CELEBRIDADES

Como Jesus mulher, Rainha da bateria da Mangueira desfilou sem sambar

A inovação foi colocada em prática por Evelyn Bastos e pela Mangueira no desfile desse domingo (23)

Uma rainha de bateria quase toda vestida e sem sambar. A inovação foi colocada em prática por Evelyn Bastos e pela Mangueira no desfile desse domingo (23). Ela trocou o samba no pé pela interpretação, e deu vida a um Jesus Cristo mulher na Marquês de Sapucaí.

Leandro Vieira, carnavalesco da escola, explica que eles quiseram dar uma nova cara para um dos postos mais tradicionais do samba - com um quê dramatúrgico. "Uma rainha de bateria pode mais. Pode mais do que só sambar. É um personagem importante e muitas vezes desmerecido. A ideia de que a rainha de bateria é uma gostosa que tem que vir seminua à frente é uma coisa já ultrapassada", diz Leandro.

Leia também

Evelyn revela ter vivido o maior desafio de sua vida e explica e que abdicou do samba, seu amor, para "pregar o amor" de outra forma. "Um Jesus sem a necessidade de sexualizar. Vai ser ser um Jesus que não samba, porque a gente quer que as pessoas enxerguem Jesus primeiro, independente de gênero", afirma ela.

Leandro rejeita o rótulo de um "carnaval revolucionário" e diz que sua intenção é fazer o público pensar. "Não faço desfile pensando em campeonato, nunca fiz. Fiz quatro (desfiles) e ganhei dois. Faço pensando em transmitir a ideia. O mais importante é a mensagem. Pelo que vi, acho que (transmiti) sim".

Enredo político

Com o enredo "A verdade vos fará livre", a Mangueira trouxe a política à avenida. A narrativa mostra Jesus em diferentes faces, de presos a negros e mulheres. A bateria usou fantasias com balaclavas negras e, na comissão de frente, também expressou a violência policial.

Nas baianas, seguindo a narrativa de misturar o clássico com o moderno, a escola retratou a perseguição à religiões de origens africanas, com as integrantes carregando duas cruzes nas costas.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas