Dono de um currículo amoroso extenso, Dom Pedro (Caio Castro) tem ciúmes de Leopoldina (Letícia Colin) com Bonifácio (Felipe Camargo). Os primeiros indícios foram na véspera da posse do ministro quando o príncipe regente os encontrou às gargalhadas no quarto. Pedro procurou manter a tranquilidade, mas ficou com a pulga atrás da orelha. No capítulo de hoje de Novo Mundo, ele os flagra dormindo juntos e perde as estribeiras.
Calma, calma... que não houve traição!
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Sabendo que Leopoldina passa por uma crise nervosa, que desencadeou uma superproteção à filha Januária, Bonifácio vai visitá-la na tentativa de ajudar a nobre. O ministro tenta acalmá-la, mas Leopoldina, que não dorme há dias, desaba num choro sentido nos ombros do amigo.
"Não sou boa mãe, não sou boa esposa, não sou nem boa princesa. Tudo falhou para mim. Não soube criar o meu filho, afastei o meu marido de mim e não sei o que faço para ajudar esse país. O que mais queria agora é ir embora para a Áustria", lamenta-se Leopoldina, que teme que algo terrível aconteça à recém-nascida se ela se afastar do berço.
O ministro a conforta e a encoraja a viver. Ele fala de sua relação com as duas filhas e que sempre foi um pai presente e atencioso. Leopoldina ouve as histórias de Bonifácio e adormece nos braços dele.
Eis que Pedro, que passou a noite com Domitila (Agatha Moreira), chega em casa apressado e presencia a cena fazendo um escândalo. O ministro argumenta que só tentou ajudar a princesa, que está desamparada.
"E o senhor achou de bom tom colocá-la para dormir em seus ombros. Aliás, quem foi que chamou o senhor para consolar a minha esposa?", indignou-se o nobre.
Bonifácio fica ofendido, diz que tem idade para ser pai da princesa, e, acima de tudo, é casado. Ainda alfineta Pedro perguntando se ele estava com nova amante. Dom Pedro assente, enche Domitila de elogios e percebe a mancada que cometeu. Ele pede desculpas ao ministro e tenta encerrar a discussão de uma forma polida, no entanto, está de olho na relação de Leopoldina e do político.
"Tenho certeza que o carinho que nutre por Leopoldina é afeto paterno. Me perdoe, ministro."
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