Anitta critica proposta que criminaliza funk no Brasil: 'Invistam em educação'

Na rede social - na qual a cantora deixou se seguir Maluma -, Anitta também afirmou que acredita que os políticos não estão elegendo as prioridades corretamente. "Tá tudo ok com o Brasil já? Achei que tivesse coisa mais séria pra se preocupar do que com um ritmo musical que muda a vida de milhares. O funk gera trabalho, gera renda... pra tanta gente... uma visitinha nas áreas menos nobres do nosso país e vocês descobririam isso rápido", ponderou a artista, alvo de falsas notícias no exterior sobre seu patrimônio.

Nos tweets, ela afirmou ainda: "Se o conteúdo das letras ou das festas não agradam é porque cresceram vendo e vivendo aquilo que cantam. Deem acesso a outros assuntos e cantarão sobre eles. Traduzirão as músicas de outros idiomas pra proibir as que não tem mensagens q agradam aos cultos ou é só uma discriminação mais direcionada?". Na sequência, Anitta - cuja dançarina plus size fez sucesso nas redes sociais - citou a letra de "O Barquinho", de Roberto Menescal, e exemplificou: "'Dia de luz, festa de sol e o barquinho a deslizar no macio azul do mar' e antes de fazer dinheiro (com o funk) eu não tinha condições nem de pagar as conduções necessárias pra romaria de duas horas ate chegar no macio azul do mar. Quanto mais de fazer uma música sobre isso".

Ao encerrar a série de posts, a artista elegeu o que, em sua opinião deveria ser prioridade. "A lei certa deveria ser que todo filho de quem decide nosso futuro fosse obrigado a estudar em uma escola pública sem cursinho particular. Que sua família fosse obrigada a frequentar os hospitais públicos...E não criminalizar uma das poucas formas que essa gente conseguiu pra ganhar a vida, amores... aí não. Não mexe com quem tá quieto. Ou melhor... não mexe com quem tá se virando pra ganhar a vida honestamente diante de tanta desigualdade", argumentou Anitta, que se divertiu com a paródia feita por Thaila Ayala de seu novo hit.