Retornando às ruas nesta segunda-feira (12), a partir das 15h30, a Associação Teatral Joana Gajuru dará início às apresentações que celebram os 108 anos do Teatro Deodoro na Praça Deodoro. O espetáculo será aberto ao público e gratuito. A companhia é uma famosa representante do teatro de rua de Alagoas.
Com direção de Lindolfo Amaral, o texto é uma adaptação de Abides Oliveira da obra de João Guimarães Rosa. Na montagem, o grupo passa pela experiência de um processo colaborativo na construção do espetáculo. Baldroca traz no elenco Reginaldo Meneses, Ivana Iza, Ticiane Simões, Matheus Marin, Cadú Moura, Alex Walker e Toni Edson.
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A peça se passa na pequena Lajinha, onde Mané Fulô enfrentará o valentão Targino para proteger a honra de sua amada, Maria das Dores. Para conseguir vencer o inimigo, ele terá a ajuda do curandeiro do lugar. Improvisações, estudos da obra do autor, pesquisa de elementos afro-brasileiros e religiosos, musicalidade, danças: tudo é levado à cena.
Fundada em 1995, a premiada Associação Teatral Joana Gajuru procura ser fiel em sua proposta inicial de levar a arte alagoana aos mais diversos polos do país. O grupo mescla profissionais do teatro, com vasta experiência, e iniciantes. Entre os espetáculos encenados estão Uma Canção de Guerreiro no Chumbrego da Orgia; O Alto da Lapinha Mágica; Olê Olê Gajuru o Guerreiro é Você; História da Moça Preguiçosa; Fome Come, Versos de Um Lambe Sola; Bem me Quer e Senti(R); além de A Farinhada, o maior sucesso de público e de crítica de teatro em Alagoas.
"Participar da celebração dos 108 anos do Teatro Deodoro é gratificante, principalmente porque o Deodoro faz parte da história dos atores e grupos alagoanos, é a nossa casa, temos afetividade por ele", afirma Waneska Pimentel, que faz a assistência de Direção do espetáculo.
"Baldroca é um espetáculo com muitos prêmios, um dos mais importantes foi no Festival Internacional de Guaramiranga, no Ceará. Foi a primeira peça de rua que venceu como melhor espetáculo, concorrendo com grupos renomados em trabalhos de palco. Guimarães Rosa marca a entrada do Joana Gajuru com um texto mais narrativo", complementa Waneska.
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