Morreu, nesta terça-feira (15), o poeta, jornalista e advogado alagoano Cláudio Antônio Jucá Santos, aos 88 anos. Ele era presidente da Academia Maceioense de Letras e também ocupava a cadeira de nº 32 na Academia Alagoana de Letras (AAL). No meio literário local, Jucá Santos, como era conhecido, era chamado de "Príncipe dos poetas".
De acordo com a AAL, o literato estava internado após contrair covid-19 e ter uma piora no estado de saúde. A causa oficial da morte ainda não foi divulgada. O sepultamento de Jucá Santos ocorrerá nesta quarta-feira (16), às 10h, no Campo Santo Parque das Flores, em Maceió.
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"Alagoas fica mais pobre, a nossa poesia sofreu uma grande pancada hoje. Jucá era nosso príncipe dos poetas, um homem admirado e querido por todos", afirma Alberto Rostand Lanverly, presidente da Academia Alagoana de Letras, que também foi confrade de Jucá Santos na Academia Maceioense de Letras.
"Não existem palavras para representar o luto e o nosso pesar. É um pedaço de Alagoas que morre, da nossa cultura, da poesia alagoana. Ele era um jovem de 88 anos de idade", afirma Rostand ao falar sobre o amigo. "A idade enruga a pele, mas a falta de otimismo enruga a alma. Ele sempre foi um otimista nato, portanto um jovem", completa Lanverly.
Ocupante da cadeira número 32 da AAL, Jucá Santos era um poeta e contador de histórias orgulhoso do ofício de escrever. Ele foi um dos fundadores da Academia Maceioense de Letras e ocupava a presidência da entidade literária municipal fundada em 1955. No ano passado, ele foi homenageado pelos confrades com o lançamento de um livro e na solenidade de aniversário da instituição.
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