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HQ de alagoano e cearense fecha acordo com produtora da Sony e vai virar série live-action

Pablo Casado, roteirista do HQ, celebra conquista e quer que ela inspire outros artistas a investir em suas histórias

Magia, artes marciais, serviço público e monstros. Essa combinação inusitada permeia as histórias em quadrinhos (HQs) de “Mayara & Annabelle”, criadas pelo alagoano Pablo Casado e o cearense Talles Rodrigues. A dupla de artistas comemorou, nessa quarta-feira (08), o anúncio oficial da produtora Floresta e da Clube Filmes de que as aventuras sobrenaturais ganharão uma versão seriada em live-action.

Para Casado, roteirista de “Mayara & Annabelle”, o aumento no número de obras dos quadrinhos adaptados para a televisão e o cinema foi um dos fatores que tornou possível a sua história chegar a esse patamar. “Desde o lançamento, a gente sempre ouviu que daria uma ótima série de TV. Diante desse aumento das adaptações no mundo, nada mais natural que obras brasileiras começassem a migrar para o audiovisual”, relata.

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A ideia original de Rodrigues, desenhista da série e criador da premissa original de uma HQ em que funcionárias públicas combatem criaturas sobrenaturais, ganhou o olhar de Pablo enquanto contador de histórias. “Faltava desenvolver o universo e a história das personagens. Nós havíamos trabalhado em uma HQ antes e, como gostamos da parceria, decidimos fazer algo seriado”, pontua.

Apesar das referências de Casado serem, em grande parte, os quadrinhos norte-americanos, além dos animes e mangás japoneses, foi a brasilidade da história com toques de fantasia urbana e aventura que chamaram a atenção dos fãs, que financiaram boa parte das edições já lançadas até hoje.

“Desde o início nós só queríamos conseguir fazer o quadrinho e não ter prejuízo. Dos seis volumes independentes, cinco foram financiados pelo Catarse, maior plataforma de crowdfunding do país. Isso nos deu segurança para contarmos a história do jeito que gostaríamos. O que veio além disso durante esse processo foi lucro”, relembra o escritor.

O contrato com a Floresta, produtora da Sony Pictures Television no Brasil, se deu após os criadores de “Mayara & Annabelle” cederem os direitos de adaptação para a Clube Filmes, do empresário Fabrício Bittar. "Acreditamos que o público vai se encantar com esse universo fantástico, recheado de elementos da cultura do nosso País. Essa parceria com a Clube Filmes amplia ainda mais nossa atuação na ficção e, claro, vai surpreender tanto os fãs de quadrinhos quanto quem ainda não leu a HQ", afirma Dida Silva, VP e diretora geral da Floresta.

A possibilidade de transportar as histórias em quadrinhos brasileiras para a televisão e o cinema, num movimento que tem dado frutos positivos fora das terras tupiniquins, foi um dos fatores que levou o diretor da Clube Filmes, Fabrício Bittar, a acreditar na história. “É muito empolgante poder adaptar uma HQ como ‘Mayara & Annabelle’ para o audiovisual. Esse tipo de história pop, cheia de comédia, ação e fantasia, é exatamente o conteúdo que eu, e imagino que grande parte do público gostaria de ver sendo feito no Brasil”, aposta.

Apesar de ser o maior reconhecimento fora do universo dos quadrinhos para Pablo, a produção do seriado não é o único obtido pelos criadores da história das servidoras públicas da Secretaria de Controle de Atividades Fora do Comum. “Ganhamos um Troféu HQMIX, a HQ virou jogo de celular e agora tem a chance de se transformar num seriado de TV. Não dá pra querer mais”, comemora Pablo.

O principal projeto de Casado enquanto aguarda o andamento da produção da série em live-action é retomar os roteiros das histórias inéditas de “Mayara & Annabelle”, que serão publicadas pela editora Conrad. “É muito cedo para dizer como será, mas o que Talles e eu esperamos da adaptação é que ela tenha a cara e o sotaque dos quadrinhos. Mal podemos esperar pelo casting das nossas meninas”, relata.

Para o escritor alagoano, é importante que a expansão do universo das HQs criadas por ele e por Rodrigues para o audiovisual inspire mais pessoas de todo o Brasil a quererem produzir arte, seja em quadrinhos, literatura ou filme. “Estamos vivendo um momento de produção muito plural, onde o mercado e os consumidores estão mais abertos a obras com vozes fora do eixo do sudeste. Somos um país continental, com histórias diversas a serem contadas. Vamos contá-las”, finaliza.

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