O Festival Casa Cheia, que acontece nos dias 26, 27 e 28 de setembro no Carambola Lab, em Jaraguá, Maceió, quer conectar diversos segmentos da economia criativa de Alagoas. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne artistas, produtores e demais profissionais da cultura, buscando pensar o setor e abrir espaços para discussões sobre carreira, desafios e oportunidades no mercado cultural alagoano.
A produtora Ábia Marpin, uma das organizadoras, destaca o principal objetivo do festival: “O Festival Casa Cheia quer conectar as diversas linguagens da economia criativa, que muitas vezes atuam de forma isolada. A ideia é colocar a arte alagoana em foco, mostrando o potencial de uma rede cultural rica e distribuída por todo o estado.”
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Com início às 19h e término às 23h, o festival traz uma programação abrangente, que vai desde mostras musicais até exibições audiovisuais. No primeiro dia, o quadro “Por Dentro da Carreira” abre espaço para discussões sobre a trajetória de artistas alagoanos. A banda de reggae Vibrações e o Samba da Periferia serão alguns dos grupos a compartilhar suas experiências e estratégias de sucesso no cenário cultural.
David Beer, integrante do Samba da Periferia, dará dicas importantes para quem está começando na carreira musical local, além de compartilhar a trajetória que fez a banda se tornar um sucesso nas noites maceioenses. “A maior recomendação é: comece com coragem, com verdade e muito amor no coração. Quando fazemos as coisas com dedicação, já temos meio caminho andado.”
Além disso, a primeira noite contará com uma mostra de clipes alagoanos, incluindo a exibição de Maresia Agridoce, filme que celebra os 20 anos do ensaio Manifesto Sururu, de Edson Bezerra.
O festival não se limita apenas às discussões e exibições. Ele também oferece uma plataforma para conectar artistas a possíveis investidores e financiadores. Com essa missão, o Casa Cheia pretende estimular o mercado cultural alagoano, atraindo tanto profissionais do setor quanto o público em geral.
A curadoria do festival, segundo Ábia Marpin, teve um critério especial para a seleção de clipes e projetos. “A originalidade e a diversidade das linguagens foram essenciais. Recebemos 49 clipes inscritos de diferentes estilos musicais e estéticas, o que demonstra a força criativa de Alagoas.”
A produtora ainda ressalta que, além de shows e discotecagens que animarão o evento, o Casa Cheia se apresenta como um ponto de encontro estratégico para os profissionais da cultura em Alagoas, aproximando produtores, gestores e o público em uma troca rica de experiências.
O Festival Casa Cheia é uma realização da Agência Cilibrina, com patrocínio do Sebrae Alagoas e da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa de Alagoas (Secult AL).