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Em busca de cachês, artistas se preparam para ato na Praça dos Martírios

Segundo eles, não está havendo diálogo com o Governo do Estado; ato foi remarcado para 12h

Artistas se preparam para realizar um ato público no início da tarde desta quarta-feira (05), em frente à sede da Secretaria de Estado da Cultura de Alagoas (Secult/AL), na Praça dos Martírios, centro de Maceió. O protesto iria acontecer às 9h, mas foi remarcado para as 12h, no mesmo local.

O objetivo dos manifestantes é reivindicar pagamento de cachês, pelo Governo do Estado, das apresentações do Festival "Dendi Casa Tem Cultura". Segundo eles, mesmo tendo caráter emergencial, o pagamento não foi realizado e não está havendo diálogo com o Executivo.

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Alguns artistas que já estavam concentrados na praça falaram com a reportagem, classificando a situação como "frustrante", quando questionados sobre o sentimento que se tem após trabalhar durante a quarentena e não ter recebido pagamento pelo serviço prestado. Segundo eles, o protesto está mantido, mas foi remarcado para as 12h de hoje, no mesmo local.

Naéliton Santos, ator e professor de Teatro, questionou o caráter emergencial do edital publicado pelo Governo do Estado para execução de festivalon-line."Fomos os primeiros a parar de trabalhar e seremos os últimos a voltar. Se foi prestado um serviço, nada mais justo que se receba por isso, precisamos comer. Se é de caráter emergencial, por que não saiu ainda? Estamos querendo dialogar", disse o ator.

Os artistas estimam que até 2 mil trabalhadores da classe artística podem ser prejudicados com a falta de pagamento. Carlos Alberto, que integra o Movimento Frente de Artistas e Técnicos de Alagoas, destaca que a classe está em busca do pagamento de um trabalho que já foi realizado.

"O festival começou dia 6 de junho, amanhã completa 2 meses e os pagamentos ainda não saíram. Nos vimos obrigados a sair de casa, para poder cobrar do Governo, não um auxílio, e sim, o pagamento de um trabalho que foi feito, até mesmo para ajudar as pessoas a ficarem em casa. Uma gama muito grande da classe cultural que participou do edital, que não conseguiu cumprir o contrato", contou.

Em nota enviada como resposta a umareportagem da Gazetawebdessa terça-feira (4), a Secult reforçou o caráter emergencial do projeto e salientou que busca alternativas legais para solucionar a demanda dos artistas. A secretaria também informou que está dialogando com os movimentos representativos dos artistas.

"O edital, no item 15.8, dispõe 30 dias após a apresentação para a realização do pagamento, uma vez que a documentação e certidões estejam todas em conformidade. Contudo, salientamos que o sistema para os pagamentos do Estado abre nos dias 14, 21 e 28 de cada mês, datas estas sujeitas à alterações pela Secretaria de Estado da Fazenda. Mais uma vez reforçamos o caráter emergencial, visto que estes processos costumam levar no mínimo três meses para serem efetivados, e conseguimos, junto à Procuradoria Geral do Estado, a autorização para realizar em 30 dias", diz trecho da nota enviada à reportagem.

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