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Banda alagoana conquista marco em reproduções e fala sobre a trajetória

Troco em Bala atingiu 1 milhão de plays no Spotify

A banda alagoana Troco em Bala atingiu 1 milhão de plays no álbum "Agreste", de 2015, no Spotify. O anúncio veio pelo Instagram oficial do grupo e trouxe ainda  detalhes de novos projetos. "Agora, estamos conversando para fazer um novo disco/EP maior; fiquem na torcida pela gente", afirma, entusiasmado, um dos membros do grupo.

Bruno Berle, voz da banda, conta que conquistar essa marca fez o trabalho de muitos anos ter sentido e ainda destaca que chegar a esse lugar, sendo periférico, agrega mais valor ao caminho que percorre.

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"Para mim, isso mostra que eu tinha razão, que eu sabia desde o começo que a minha música tinha valor e força. Ter conquistado isso sendo preto, periférico, da parte alta da cidade num meio tão branco e, consequentemente, racista como o da música autoral dessa cidade, me traz esperança de ver mais gente como eu chegando nesses lugares relevantes. É isso que eu quero, que as pessoas como eu percebam: a gente pode e a gente vai chegar", afirma Berle.

Depois de apresentar "Agreste" ao mundo, Troco em Bala dá seguimento a um novo projeto e lançou, este ano, o EP Troco em Bala 2, com as canções "Auroras Tempestades" e "É Só Você Chegar".

Autoral, como todo o álbum de 2015, as faixas apresentam um maior destaque para a voz de Bruno e um instrumental leve que acrescenta calmaria e tranquilidade ao EP. Mas o grupo não pretende parar por aí. Filipe Mariz, integrante da banda, disse que há um novo disco a ser lançado.

"Estamos discutindo ideias e propondo estética, mas fica muito a cargo do Bruno isso, ele que compôs e compõe praticamente tudo!", comenta Filipe.

O novo disco terá composições de Berle e de outros compositores de Alagoas, Pernambuco e, também, de São Paulo. A banda é composta por Bruno Berle, Lucas Marques, Felipe Pereira e Filipe Mariz.

Mariz, que é guitarrista e produtor musical da Troco, acrescenta que o marco é um sinal de que coisas grandiosas estão por acontecer e do potencial da banda para atingir novos públicos.

"Atingir um milhão de plays no 'Agreste' mostra que a gente pode conseguir mais resultados bacanas com a Troco em Bala. Hoje, o 'Agreste' tem cerca de 1 milhão e 80 mil, mas os outros trabalhos também estão sendo bem tocados. O EP de 2014 está com quase  50 mil e o EP2 deste ano já está alcançando os 10 mil, todos de forma orgânica", contou.

Antes mesmo de o milhão vir, o álbum já dava sinais de que ia ser grandioso. Na semana de seu lançamento, a faixa "Homenzinho", que ganhou o primeiro clipe, entrou na playlist do Spotify "Virais do Brasil", uma lista atualizada semanalmente com as músicas mais reproduzidas no país. Desta vez, a Troco em Bala ficou ao lado de artistas nacionais de grande alcance, como Anitta e o baiano Léo Santana.

Mesmo feliz com a conquista, Bruno Berle destaca que não há um segredo para obter sucesso. Para ele, está mais relacionado a dinheiro e sorte. Já Filipe Mariz acredita que o sucesso ainda não chegou, mas ainda assim, não são apenas desconhecidos.

"A banda está longe de ser famosa, mas acredito que esse marco é importante para mostrar que o trabalho não foi à toa e que já chegamos em algum lugar", acrescentou.


				
					Banda alagoana conquista marco em reproduções e fala sobre a trajetória
FOTO: Reprodução

Tanto Mariz quanto Berle atuam em outros projetos que compõem o cenário musical autoral alagoano. Eles também apontaram outras iniciativas como promissoras e, dentre elas, citaram a cantora LoreB, a banda de reggae Unidade Nova Praia e Tequilla Bomb.

Bruno fez questão de apontar os do rap alagoano, por possuírem, em sua opinião, uma sonoridade forte e cheia de personalidade. Dentre eles: o grupo Reles No Rules e toda a Febre Do Rato Prod. "Conta nossa história de verdade, fala como o alagoano fala, é bem feito e moderno", finalizou.

TROCO EM SP

Em fevereiro deste ano, pouco antes da pandemia do novo coronavírus, o grupo aproveitou os lucros do álbum "Agreste" para viajar e fazer shows em São Paulo. Tudo produzido e organizado pelo próprio Filipe Mariz, que, além de conseguir fechar espetáculo para a banda, ainda emplacou shows solo de Bruno e do amigo Leonardo Acioli, conhecido como Batata Boy, o que gerou para a banda bons contatos e conhecimentos.

Bruno revelou que não conhecia a cidade ainda, só pela fama negativa que chegou a ele, mas ao visitar, se surpreendeu com o local.

"Foi ótimo! Eu ouvia falar muito mal de SP, mas gostei muito da cidade, das pessoas, das chances. Encontrei vários parceiros, gente de vários lugares do mundo com quem já vinha fazendo arte junto. Visitei estúdios importantes, vi shows... São várias tribos, várias oportunidades de trabalhar e, como eu faço música de várias formas, é vantajoso para mim estar lá. Penso em me mudar muito em breve", revelou.

Além das passagens compradas com a própria renda, Filipe comenta da experiência. "Demos muita sorte de comprar as passagens baratas e ter lugar para ficar, foi muito divertido. Um momento único para a gente!".

Os shows na capital paulista aconteceram no bairro da Pompéia, conhecido por ser um polo da cultura na grande cidade.

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