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Assistimos: confira a lista completa dos indicados e apostas para o Oscar 2021

Com Nomadland favorito, oito produções disputam a estatueta de Melhor Filme

A temporada do Oscar, cuja cerimônia ocorre neste domingo (25), também é marcada por apostas, pelas acaloradas discussões sobre os favoritos e um olhar mais atento para a sétima arte e sua capacidade de contar histórias extraordinárias.

Oito longas disputam o título de Melhor Filme, e você confere, a seguir, as nossas impressões, favoritos e, claro, o listão dos indicados em cada categoria. Em comum, os longas colocam a experiência humana no centro das atenções, seja com tramas baseadas em histórias reais ou escancarando questões latentes.

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Saiba tudo sobre a cerimônia clicando aqui

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⠀⠀⠀⠀⠀⠀ | Foto: Reprodução

Uma bela obra cinematográfica que se perde ao tentar utilizar técnicas que funcionaram em ‘Cidadão Kane’. Herman J. Mankiewicz, personagem-título e roteirista do filme de 1941, é brilhantemente interpretado por Gary Oldman, que traduz muito bem a figura criativa e caótica de Mank. Falta, no entanto, substância a um filme que se propõe grandioso, retratando a Hollywood dos anos 1940. Enquanto falta “algo”, sobra técnica e a direção garante um espetáculo digno de uma aula de cinema.

Indicações: 10

Nota: 8,5


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⠀⠀⠀⠀⠀⠀ | Foto: Reprodução

Um lindo conto sobre uma família de imigrantes sul-coreanos nos EUA. A história é caracterizada pela sutileza e pelos vínculos humanos, com destaque para uma conturbada, cômica e bonita, relação entre avó e neto, a mais velha e o mais jovem membro desse núcleo familiar. O filme se destaca pela beleza, pela simplicidade da produção e pela maestria em contar uma história em que todos os personagens possuem uma função definida. A trilha sonora, a paleta de cores e a fotografia são maravilhas desse filme, produzido pela minúscula A24, mesma produtora de “Moonlight: Sob a luz do luar” (2016).

Indicações: 6

Nota: 8,75


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⠀⠀⠀⠀⠀⠀ | Foto: Reprodução

Um olhar intimista sobre um estilo e condição de vida de milhões de estadunidenses, onde a linha entre opção e necessidade é tênue e difusa. Ainda que traga alguma diversidade entre os nômades da trama, o filme acaba definindo o perfil dos cerca de 3 milhões de nômades contemporâneos do país: a grande maioria é idosa e inclui aposentados ou os que ainda trabalham para sobreviver enquanto percorrem as estradas.

Esses deserdados do sonho americano já foram retratados antes pela diretora Chloé Zhao, como no filme Domando o Destino, mas nunca alguém foi tão a fundo na construção desses personagens. A obra acaba sendo um recorte documental de uma comunidade, com espaço para falar sobre alcoolismo, criminalidade e abandono estatal, sem abrir mão de um visual e clima poéticos. Além de uma obra valiosa, Nomadland e sua consistência definem o estilo de Zhao e a consagram como um dos grandes nomes do cinema mundial.

Indicações: 6

Nota: 9,5


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⠀⠀⠀⠀⠀⠀ | Foto: Reprodução

Envolvente, o filme discorre sobre a experiência de ser mulher num mundo onde muitos homens consideram ter direitos sobre o sexo oposto. Além de relevante, abordar a temática em Hollywood, da maneira como o filme se propôs, provavelmente só é possível graças ao movimento anti-assédio Me Too, que explodiu em 2017 e ecoa na sociedade até hoje. A atuação magistral da protagonista consegue dar vida a uma personagem que passa longe de ser resumida a uma “mulher louca e vingativa”, um erro cometido em outras produções. Com uma direção inteligente e um cuidado exemplar na construção de cada cena, um dos maiores êxitos do filme é conseguir entregar um final agridoce, que não foge da realidade dentro da ficção e ainda assim pode deixar quem assiste com a sensação de que a justiça foi feita. O filme é triste porque a realidade tem sido fatal para muitas mulheres. E é grandioso pelo que representa e por provocar tanto de uma maneira leve, digna de quem sabe o que está fazendo. Nota 10 para o roteiro e direção de Emerald Fennell.

Indicações: 5

Nota: 9,75


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⠀⠀⠀⠀⠀⠀ | Foto: Reprodução

Possivelmente o melhor filme da categoria, O Som do Silêncio é uma história de adaptação, crescimento e redescoberta. Marcada pela atuação impecável de Riz Ahmed como Ruben Stone, um jovem baterista que vê sua vida revirada pela repentina perda de audição, a película é coroada pela montagem, pelo som e pelo roteiro original do também diretor Darius Marder e de Abraham Marder. Todos esses elementos colaboram para que o público consiga entender não só a angústia, mas o medo e a revolta do protagonista. Destaque para Joe, o mentor da nova jornada de Ruben, que cumpre com maestria o papel de coadjuvante, rendendo a Paul Raci uma merecida indicação na categoria. A relação do baterista com Lou, a namorada e vocalista da sua banda de heavy metal, e como eles se conectam antes e depois de ele descobrir que perdeu a audição, é um show à parte pelo desenvolvimento das personagens.

Indicações: 6

Nota: 10


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⠀⠀⠀⠀⠀⠀ | Foto: Reprodução

Baseado em fatos reais, o filme narra a história do Partido dos Panteras Negras, grupo que lutava pela igualdade racial nos EUA do final dos anos 1960. Percebemos, logo no início, que o título é autoexplicativo, sendo possível identificar quem é Judas e quem é o Messias Negro na trama, com direito a uma alusão à última ceia antes da traição final. Apesar do filme pecar enquanto obra audiovisual no roteiro, na direção e na edição, no final consegue deixar um amargo gosto de injustiça e indignação no espectador ao apresentar os acontecimentos verídicos que encerram os eventos históricos descritos na trama. A maneira como os atores e atrizes encarnaram os personagens, que ganham vida até nos gestos e partituras corporais, são uma vitória dessa importante produção.

Indicações: 6

Nota: 8,5


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⠀⠀⠀⠀⠀⠀ | Foto: Reprodução

Uma imersão na mente humana. Utilizando recursos teatrais, montagem frenética, caracterização e cenografia cheias de propósito, esse filme é um ponto fora da curva entre os concorrentes. A atuação de Anthony Hopkins se destaca e é amplificada pelos elementos que a obra emprega ao redor dele. O espectador é conduzido pela visão de mundo de alguém que sofre com o mal de Alzheimer e se vê perdendo o controle sobre si mesmo. A película transita entre o suspense e o drama com muita facilidade, provocando quem assiste a se sensibilizar com toda a história. É inevitável não se deixar envolver pela vontade de tentar encaixar todas as peças do quebra-cabeça em que o protagonista vive.

Indicações: 6

Nota: 9,5


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⠀⠀⠀⠀⠀⠀ | Foto: Reprodução

Outro filme que resgata um momento histórico importante, ‘Os 7 de Chicago’ consegue reconstruir uma complexa trama de injustiça de forma que o público consegue entender e se divertir. Os diálogos são o ponto alto da obra e as atuações são muito boas, apesar da escalação dos atores não condizer com algumas das figuras históricas — apenas um dos quesitos em que a ficção fala mais alto do que os fatos reais em que o filme é baseado. Alguns momentos, apesar de não contribuírem para contar a história principal, ajudam a dar o clima da época em que se passa o caso. O humor improvável em determinadas cenas não fica fora de lugar e contribui para não pesar o clima. Ainda assim, o filme provoca revolta em quem o assiste, do começo ao fim.

Indicações: 6

Nota: 9

Para avaliar os concorrentes ao Oscar de Melhor Filme, os repórteres assistiram às produções e discutiram suas impressões. Cada um conferiu uma nota, elas foram somadas e divididas para chegar ao resultado final.

Confira a lista dos indicados ao Oscar 2021

Melhor filme

Meu pai

Judas e o messias negro

Mank

Minari

Nomadland

Bela vingança

O som do silêncio

Os 7 de Chicago


Melhor atriz

Viola Davis – “A voz suprema do blues”

Andra Day – “Estados Unidos Vs Billie Holiday”

Vanessa Kirby – “Pieces of a woman”

Frances McDormand – “Nomadland”

Carey Mulligan – “Bela vingança”


Melhor ator

Riz Ahmed – “O som do silêncio”

Chadwick Boseman – “A voz suprema do blues”

Anthony Hopkins – “Meu pai”

Gary Oldman – “Mank”

Steve Yeun – “Minari”


Melhor direção

Thomas Vinterberg – “Druk – Mais uma rodada”

David Fincher – “Mank”

Lee Isaac Chung – “Minari”

Chloé Zhao – “Nomadland”

Emerald Fennell – “Bela vingança”


Melhor atriz coadjuvante

Maria Bakalova – “Borat 2”

Glenn Close – “Era uma vez um sonho”

Olivia Colman – “Meu pai”

Amanda Seyfried – “Mank”

Yuh-Jung Youn – “Minari”


Melhor ator coadjuvante

Sacha Baron Cohen – “Os 7 de Chicago”

Daniel Kaluuya – “Judas e o messias negro”

Leslie Odom Jr. – “Uma noite em Miami”

Paul Raci – “O som do silêncio”

Lakeith Stanfield – ‘Judas e o messias negro”


Melhor filme internacional

Another round” (Dinamarca)

Betther days” (Hong Kong)

Collective” (Romênia)

The man who sold his skin” (Tunísia)

Quo vadis, Aida?” (Bósnia e Herzegovina)


Melhor roteiro adaptado

Borat 2

Meu pai

Nomadland

Uma noite em Miami

O tigre branco


Melhor roteiro original

Judas e o Messias negro

Minari

Bela vingança

O som do silêncio

Os 7 de Chicago


Melhor figurino

Emma

A voz suprema do blues

Mank

Mulan

Pinóquio


Melhor trilha sonora

Destacamento blood

Mank

Minari

Relatos do mundo

Soul


Melhor animação

Dois irmãos: Uma jornada fantástica

A caminho da lua

Shaun, o Carneiro: O Filme – A fazenda contra-ataca

Soul

Wolfwalkers


Melhor curta de animação

Burrow

Genius Loci

If anything happens I love you

Opera

Yes people


Melhor curta-metragem em live action

Feeling through

The letter room

The present

Two distant strangers

White Eye


Melhor documentário

Collective

Crip camp

The mole agent

My octopus teacher

Time


Melhor documentário de curta-metragem

Collete

A concerto is a conversation

Do not split

Hunger ward

A love song for Natasha


Melhor som

Greyhound: Na mira do inimigo

Mank

Relatos do mundo

Soul

O som do silêncio


Canção original

Fight for you – Judas e o messias negro

Hear my voice – Os 7 de Chicago

Husa’vik – “Festival Eurovision da Canção: A saga de Sigrit e Lars

Io sì – Rosa e Momo

Speak now – “Uma noite em Miami


Maquiagem e cabelo

Emma

Era uma vez um sonho

A voz suprema do blues

Mank

Pinóquio


Efeitos visuais

Problemas monstruosos

O céu da meia-noite

Mulan

O grande Ivan

Tenet


Melhor fotografia

Judas e o messias negro

Mank

Relatos do mundo

Nomadland

Os 7 de Chicago


Melhor edição

Meu pai

Nomadland

Bela vingança

O som do silêncio

Os 7 de Chicago


Melhor design de produção

Meu pai

A voz suprema do blues

Mank

Relatos do mundo

Ten

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