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Argentina: recuperação reforça clima de amor entre seleção e torcida

Neste sábado (3), a Argentina enfrenta a Austrália, às 16h (de Brasília) no estádio Ahmad Bin Ali, em Al Rayyan, pelas oitavas de final

Quando perdeu o pênalti que deixaria a Argentina em vantagem, Lionel Messi colocou as mãos na cintura e olhou para o chão. Em outros tempos, seria sinal de fim de partida para o atacante eleito sete vezes melhor do mundo. Uma falha sua com a camisa da seleção era motivo para saraivada de críticas. Ele se abatia.


A torcida sul-americana que estava atrás do gol do polonês Szczesny começou a aplaudi-lo. A esmagadora maioria alviceleste nas arquibancadas começou a gritar o nome do camisa 10, com muitas letras "e" entre o "m" e o "s".

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"Meeeeeeessi! Meeeeeessi!"


"Senti muita raiva por errar o pênalti. Um gol poderia mudar tudo, mas a equipe saiu fortalecida, as pessoas me bancaram e me acompanharam", agradeceu Lionel, minutos após a vitória por 2 a 0 sobre a Polônia na última quarta-feira (30), que deixou a seleção com o primeiro lugar do Grupo C da Copa do Mundo.


Neste sábado (3), a Argentina enfrenta a Austrália, às 16h (de Brasília) no estádio Ahmad Bin Ali, em Al Rayyan, pelas oitavas de final da Copa do Qatar.


Há um caso de amor entre os torcedores argentinos e a sua equipe, especialmente com o camisa 10. Uma mudança considerável em relação a torneios anteriores. Processo iniciado a partir do momento em que Lionel Scaloni começou a juntar os cacos da eliminação na caótica campanha da equipe na Copa da Rússia, em 2018, sob o comando de Jorge Sampaoli.


A última partida da fase de grupos há quatro anos foi contra a Nigéria. Precisando da vitória para se classificar, alguns jogadores tiveram os nomes, quando anunciados pelo sistema de som do estádio em São Petersburgo, vaiados. Nenhum tanto quanto o de Sampaoli. Os apupos foram ensurdecedores.


"Quem não está identificado com esta equipe não é torcedor argentino", definiu Scaloni.


Assim que acabou o jogo diante dos poloneses, os atletas se juntaram e foram ao mesmo setor atrás do gol em que Messi perdeu o pênalti. Agradeceram o apoio. Do outro lado, quem estava nos dois anéis da arena permaneceu no lugar por mais 20 minutos repetindo as músicas que foram entoadas durante a partida.


Nem mesmo após a inesperada derrota para a Arábia Saudita na estreia vaias foram ouvidas. Houve a preocupação, desfeita pelo gol do camisa 10 que abriu o caminho contra o México.


Até os programas esportivos de TV da Argentina foram elogiosos no momento de revés. E foram dali que surgiram reclamações tão pesadas em 2018 que o presidente da AFA (Associação de Futebol Argentino), Claudio Chiqui Tapia, convocou a imprensa para um pronunciamento em Bronnitsi, cidade próxima a Moscou onde a delegação estava hospedada, apenas para dizer existir um complô dos próprios jornalistas para prejudicar a seleção no torneio.


Um dia antes, uma atração esportiva em Buenos Aires havia feito o enterro simbólico da seleção.


"Ganhar México nos deu aquilo de que necessitamos. Os resultados dão confiança a nós e aos torcedores", definiu o volante Leandro Paredes.


O ponto de inflexão foi a conquista da Copa América de 2021, comemorada por jogadores, torcedores e repórteres que vestem a camisa da seleção (no sentido figurado ou literalmente) como não acontecia no passado.


A vitória sobre o Brasil quebrou um jejum de títulos de 28 anos, deu a Messi enfim um título pela seleção e mostrou que havia o potencial para aquela equipe vencer partidas decisivas.


"Mas, com todo o respeito, nada se compara a um Mundial. É outra coisa", definiu o goleiro Emiliano Martínez após a queda diante da Arábia Saudita.


Era derrota que preocupava por ser a estreia no torneio, teoricamente contra o adversário mais fraco, quebrando série de 36 partidas de invencibilidade. O resultado levantou o temor de os torcedores se voltarem contra a equipe outra vez, o que não ocorreu.


Quem esteve no estádio 974 na quarta-feira percebeu que só havia confiança e cantos de incentivo para Lionel Messi e cia.


ESCALAÇÕES


Entre os argentinos, Ángel di María é dúvida. Ele saiu da partida contra a Polônia com dores, e esteve ausente no treino desta sexta-feira (2).
Assim, Scaloni pode ir a campo neste sábado com: Emiliano Martínez; Molina, Romero, Otamendi e Acuña; Papu Gómez (Correa), Enzo Fernández, De Paul e Mac Allister; Messi e Julián Álvarez.


Do outro lado, os australianos não tem desfalques confirmados, e o técnico Graham Arnold pode começar a partida com: ​Matt Ryan; Degenek, Souttar, Rowles e Behich; Mooy, Irvine, Goodwin e Leckie, McGree e Duke.

Estádio: Ahmad Bin Ali, em Al Rayyan (Qatar)
Horário: Às 16h (de Brasília) deste sábado (3)
Árbitro: Szymon Marciniak (Polônia)
VAR: Tomasz Kwiatkowski (Polônia)
Transmissão: Globo, SporTV, Globoplay e Fifa

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