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Transtorno de imagem ligado às redes sociais afeta jovens em Alagoas

Filtros em fotos e mundo "perfeito" da internet contribuem com o desenvolvimento do transtorno dismórfico corporal

Imagens retocadas, filtros em cima de filtros — É assim que a imagem humana vai desaparecendo nas redes sociais e dando lugar a seres aparentemente perfeitos, simétricos, retocados e… irreais. De acordo com estudos recentes, a crescente exposição a imagens perfeitas e inalcançáveis está ligada a um aumento dos casos de dismorfia corporal entre jovens, transtorno que é caracterizado pela preocupação excessiva dos indivíduos com sua aparência física, o que leva a outros problemas emocionais e físicos.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos, a dismorfia corporal afeta cerca de 1,7% da população mundial, com maior incidência em adolescentes e jovens adultos. No entanto, com o aumento do uso das redes sociais, essa estatística pode estar subestimada.

O assunto voltou ao centro das discussões nas redes sociais após a blogueira Rafaella Santos, irmã do jogador de futebol Neymar, divulgar uma foto em que aparecia pronta para desfilar como musa da escola de samba Salgueiro. O problema é que os seguidores que viram a modelo na televisão apontaram que a imagem publicada no Instagram estava excessivamente retocada.

“São duas pessoas”, disse uma usuária na foto publicada. “Gente, eu tô passada. Ela tem um corpo normal, como muitas mulheres, um corpão bonito. Não tem necessidade de tanto photoshop”, comentou outra seguidora.


				
					Transtorno de imagem ligado às redes sociais afeta jovens em Alagoas
Comparações acerca de retoques em imagem de influenciadora digital no carnaval trouxeram o assunto de volta. Reprodução

Um estudo da Royal Society for Public Health do Reino Unido revelou que as redes sociais têm um impacto negativo na autoimagem dos jovens. Em uma pesquisa com mais de 1.500 pessoas com idades entre 14 e 24 anos, mais da metade relatou sentir-se inadequada em relação a sua aparência física depois de usar as redes sociais. Além disso, o estudo mostrou que o Instagram, em particular, é a plataforma mais prejudicial para a autoestima dos jovens, devido à grande quantidade de imagens retocadas e perfeitas que são compartilhadas.

A dismorfia corporal é um distúrbio mental que se caracteriza pela preocupação excessiva com um defeito imaginário ou leve em sua aparência física. Essa condição pode levar a problemas emocionais, como depressão e ansiedade, e até mesmo a comportamentos autodestrutivos, como distúrbios alimentares e uso excessivo de cirurgias plásticas.

De acordo com a psicóloga Ana Luiza da Silva (CRP - 15/6988), a internet ocupa um lugar de sociabilidade significativo para sujeitos. Com isso, as pessoas buscam exibir a melhor imagem possível e recorrem a recursos que vão desde a utilização de filtros até a edição de imagens, onde é possível alterar informações de si em graus altos, podendo provocar imagens ilusórias.

“A preocupação com a aparência se tornou assunto recorrente no cotidiano das pessoas, junto a isso as comparações e sensações de inferioridade por questões relacionadas a aparência em relação ao outro, o que culmina no que se pode chamar de dismorfia corporal, quando o sujeito se sente feio ou defeituoso em relação ao outro (social). As afetações se movimentam pela baixa autoestima, oscilação de supervalorização de si e declínio dessa percepção, podendo desencadear crises de ansiedade e depressão”, explica a psicóloga.

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A dismorfia corporal é um distúrbio mental que se caracteriza pela preocupação excessiva com um defeito imaginário ou leve em sua aparência física. Essa condição pode levar a problemas emocionais, como depressão e ansiedade, e até mesmo a comportamentos autodestrutivos, como distúrbios alimentares e uso excessivo de cirurgias plásticas.

De acordo com a psicóloga Ana Luiza da Silva (CRP - 15/6988), a internet ocupa um lugar de sociabilidade significativo para sujeitos. Com isso, as pessoas buscam exibir a melhor imagem possível e recorrem a recursos que vão desde a utilização de filtros até a edição de imagens, onde é possível alterar informações de si em graus altos, podendo provocar imagens ilusórias.

“A preocupação com a aparência se tornou assunto recorrente no cotidiano das pessoas, junto a isso as comparações e sensações de inferioridade por questões relacionadas a aparência em relação ao outro, o que culmina no que se pode chamar de dismorfia corporal, quando o sujeito se sente feio ou defeituoso em relação ao outro (social). As afetações se movimentam pela baixa autoestima, oscilação de supervalorização de si e declínio dessa percepção, podendo desencadear crises de ansiedade e depressão”, explica a psicóloga.

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