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Psicólogos dão dicas para superar um relacionamento ioiô

Metade dos casais voltam após o término, segundo pesquisa da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos

De acordo com uma pesquisa da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, 50% dos casais voltam após o término. Mayara e Fernando, adeptos do chamado namoro ioiô, que o digam.

Segundo o psicólogo Igor Barros, voltar para o ex nem sempre é algo negativo. “O fato de querer ter alguém que já te conhece facilita a possibilidade de um retorno com assertividade entre as partes”, analisa.

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O luto da solidão

A psicólolga clínica Karolina Rodrigues explica que o medo de enfrentar a solidão sem a companhia do antigo parceiro pode deixar o momento pós-término ainda mais difícil.

“É mais fácil retomar uma relação, ainda que tóxica, do que vivenciar um período doloroso de perda. Afinal, apesar da relação ser ruim, ela já é conhecida”, declara a profissional, frisando a importância do período de luto para seguir em frente.

O medo do novo também pode fazer com que as pessoas olhem para o antigo relacionamento com saudosismo. “Às vezes, uma ou as duas partes percebem que as diferenças que causaram a separação são pequenas em comparação ao que encontram no ‘mundo dos solteiros'”, revela Barros.

Ioiô prejudica a relação

Os especialistas também batem o martelo ao afirmarem que idas e vindas podem desgastar a relação e, em alguns casos, evidenciar os problemas do passado. “Eu costumo dizer que, quando um problema não é resolvido, ele se repete”, diz Karol.

“Se os problemas sempre se repetem, vêm os términos e o efeito ioiô, que desgasta ainda mais o relacionamento”, alerta a psicóloga.

Em meio a isso, Igor ainda ressalta que a credibilidade e a confiança podem ser prejudicadas em meio a essa situação. Com isso, o interesse pode deixar de existir.

Como resolver?

Se a intenção é fazer dar certo, os especialistas sugerem ter conversas francas com o parceiro, a fim de resolver pendências. “Falar com honestidade sobre como realmente você se sente e ouvir com acolhimento as críticas do outro, sem tentar se defender, é o ideal”, recomenda Karol.

Igor ainda sugere a terapia de casais. “A terapia é prática, possui ótima eficácia e traz resultados duradouros”, garante.

A distância ajuda?

Os dois psicólogos ouvidos pelo Metrópoles não descartam a possibilidade de que a distância possa ajudar a reestruturar um relacionamento em crise. “Muitas vezes, esse intervalo no convívio faz com que situações antes não toleradas comecem a ser melhor percebidas e até compreendidas”, explica Igor.

Para Karolina, o mundo moderno tem deixado as pessoas ansiosas e imediatistas, o que prejudica o caminhar normal de uma relação amorosa. “A pressa não permite que os casais compreendam que todo relacionamento tem fases e é necessário ter paciência e sabedoria para passar por elas de forma saudável”, observa.

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