Na dramaturgia e na música, a paixão é constantemente descrita como um estado que deixa as pessoas irracionais, colocando sempre o parceiro em primeiro plano. Um estudo pioneiro, publicado na última terça-feira (9) na revista Behavioral Sciences, confirma a teoria de que o cérebro de pessoas apaixonadas realmente funciona de maneira diferente.
Os pesquisadores descobriram que, embora a ocitocina seja frequentemente associada como o hormônio do amor – responsável pela euforia que sentimos ao nos apaixonar –, a atividade do sistema de ativação comportamental do cérebro (BAT, na sigla em inglês) é a responsável pela forma como outra pessoa poderia rapidamente se tornar o centro da atenção de alguém e porque priorizamos os estímulos associados a ela.
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“Sabemos muito pouco sobre a evolução do amor romântico. Como resultado, cada descoberta é uma peça importante do quebra-cabeça que acaba de ser iniciado”, comenta o principal autor do trabalho, Adam Bode, da Universidade Nacional Australiana (ANU), em comunicado divulgado pela instituição.
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