Pacientes denunciaram àGazetawebna noite desta quarta-feira (20), que estão há cerca de 5 horas sem atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do bairro do Trapiche da Barra, em Maceió. Segundo uma das denunciantes, que preferiu não se identificar, um dos médicos plantonistas chegou na unidade hospitalar por volta das 20h. Assessoria informou que atraso se deu devido a alta demanda e que uma emergência surgiu no início da noite.
Ainda de acordo com a denunciante, ela chegou com o pai, de 70 anos, às 18h com dores no corpo, febre alta para atendimento médico, mas até o momento não foi atendida. Segundo ela, há pacientes que chegaram por volta das 15h e desde então não foram atendidos, como também os funcionários não dão nenhuma informação. Um dos seguranças aconselhou ela a procurar o 1º Centro de Saúde, no bairro da Levada(Ouça no áudio acima).
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"Cheguei aqui e já estava cheio de gente, algumas vomitando, outras passando mal e nenhum médico veio para o atendimento ao público. Um dos seguranças me orientou a procurar o 1º Centro (de saúde), porque nenhum outro médico chegaria para atendimento e que a equipe estava em uma cirurgia de emergência. Infelizmente não tenho como pagar um plano de saúde e por isso tenho que sofrer e ir de hospital em hospital pra ser atendida", disse.
De acordo com a assessoria da UPA, a direção explicou que não houve problema com a escala de médicos, mas que o atraso se deu por dois motivos: Protocolo de Manchester, alta demanda de pacientes com sintomas de Chikungunya e Zika. O protocolo é um sistema no qual visa determinar a prioridade clínica do paciente garantindo que o 1º atendimento médico ocorra no tempo adequado, variando de imediato até 4 horas de espera.
"A direção informou que hoje chegou um grande número de pacientes com sintomas de Chikungunya, zika e dengue, o que ocasionou uma grande demanda e também surgiu uma situação de emergência, onde uma vítima de acidente de moto precisou de cirurgia urgente, com isso a equipe foi mobilizada, diminuindo o número de profissionais para atendimento ao público", explicou.
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