A Banda de Música da Guarda Municipal de Maceió recebeu, nesta quinta-feira (13), a certificação para compor a programação oficial do Carnaval 2020. O evento foi realizado pela Prefeitura de Maceió, por meio da Fundação Municipal de Ação Cultural (Fmac), que lançou Edital de Chamada Pública para conceder ajuda de custo a blocos carnavalescos, escola de samba e coletivos culturais. O bloco Quem vai é o Guarda, vai para a rua no sábado (22), a partir das 17h, seguindo a rota da Feirinha do Artesanato, na orla da Pajuçara, até o antigo Alagoinhas, na Ponta Verde.
O bloco Quem vai é o Guarda surgiu em 2012, como uma iniciativa da Associação dos Guardas Municipais do Estado de Alagoas (Agmeal), que, naquela época, estava à frente da organização do evento. Este ano, a Guarda Municipal vai dar continuidade ao bloco sob o comando da Banda de Música.
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"Era um bloco de bairro que através de edital conseguiu suporte para sair nas ruas no primeiro ano. Depois foi crescendo e conseguimos patrocínios nos anos posteriores e saímos também em 2013 e 2014. Como nos dias de carnaval, a demanda de trabalho da Guarda aumentava, nosso bloco costumava sair no sábado, após a quarta-feira de cinzas", relembra Solange Dias, presidente da Agmeal.
Comandados pelo som da banda da guarda para animar as ruas de Maceió, o bloco Quem vai é o Guarda será aberto para todos os públicos, ao som de marchinhas carnavalescas e frevos para a diversão dos foliões. "A partir do edital de carnaval da Fmac, vamos poder sair com o nosso bloco este ano e a pretensão é continuar nos próximos anos tocando e animando as ruas nesta época tão animada", afirmou o maestro Edimir Tavares.
Os abadás do bloco chegarão nos próximos dias. Tão logo estejam disponíveis, a organização divulgará aos interessados informações sobre as vendas.
Revisão de dados
Nos últimos dois dias, a China fez duas mudanças na contagem dos casos suspeitos e de mortes registrados no país.
Nesta sexta-feira (14), as autoridades de Saúde da China revisaram o número total de mortos. Antes, havia mudado a metodologia dos casos suspeitos, o que elevou a contagem.
Em relação ao número de mortos, a China disse que identificou "estatísticas duplicadas" na província de Hubei, onde está a cidade de Wuhan, considerada epicentro da epidemia. O governo de Pequim não revelou mais detalhes sobre o erro.Segundo a Comissão Nacional de Saúde , o número atual de mortes é 1.380, e não 1.483 como divulgado anteriormente.
Já sobre os casos suspeitos, a China anunciou na quinta-feira (13) que passou a usar a análise dos médicos em consultório, com apoio de exames de imagem (como radiografia e tomografia), para identificar quais sintomas respiratórios se enquadrariam em Covid-19. Antes, era necessário esperar o resultado de um exame de RNA (ácido ribonucleico) para comprovar a infecção pelo novo coronavírus.
As mudanças ocorrem em meio à decisão do governo chinês de trocar autoridades devido a falhas na resposta ao surto e também em meio à falta de kits de detecção do Covid-19.