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"Imagem que se move" faz sucesso nas redes e intriga internautas

Foto, compartilhada milhares de vezes, foi criada por neurocientista e psicóloga experimental

Uma imagem está mexendo com a cabeça de internautas do mundo todo. Imagens que se movem não são mais uma novidade desde a chegada dos GIFS, figuras que se comportam como vídeos muito curtos. Mas não é o caso desta vez: apesar de ser apenas uma imagem estática como todas as outras, ao olharmos para ela temos a sensação de que as figuras estão em movimento. A foto já foi compartilhada milhares de vezes nas redes sociais e está deixando a internet muito intrigada com o fenômeno.Tudo começou quando a neurocientista Alice Proverbio publicou em seu Twitter pessoal a tal foto.

Além de ser neurocientista, Alice é também psicóloga experimental e analisa o funcionamento cerebral nos humanos. Sendo assim, ela teve a ideia de criar uma imagem que, apesar de fixa, produz uma ilusão de ótica que faz com que tenhamos a sensação de que a foto está em movimento, como se fosse um vídeo.

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Ela recorreu à artista Beau Deeley, que criou a famosa esfera que desliza em contato com uma coluna.Em sua postagem no Twitter, a pesquisadora deixou a legenda "Incrível ilusão de movimento. O V5 é acionado pela saturação de V4". Ela acabou não dando uma resposta sobre o porquê de a imagem parecer estar em movimento e ainda por cima deixou outra dúvida no ar: o que seria V5 e V4?

A explicação

Devido ao tremendo sucesso que a imagem teve entre os internautas, Alice acabou sendo cobrada pelos internautas e enfim explicou o que acontece em nosso cérebro e o que causa o tal fenômeno. Em entrevista à BBC, segundo ela, o efeito é originário da parte do cérebro que processa tudo o que enxergamos com a nossa visão, o chamado córtex visual. É nesse local que se encontra o V5 que a psicóloga se referiu em sua postagem na rede social.

E continuou com a explicação: "V5 (ou MT) é uma área do córtex que processa o movimento, enquanto o V4 é responsável pela cor e pela forma. Os neurônios V4 se saturam tanto que a velocidade em que o neurônios MT viajam são interpretados como um sinal sensorial". E ela também complementa: "É basicamente um exemplo de competição dentro do córtex visual: sempre que um sinal é atenuado ou suprimido por qualquer motivo, outros elementos podem ser representados em níveis cognitivos superiores". E ela também fez uma advertência, alertando que se ficarmos olhando por muito tempo esse tipo de imagem, isso pode gerar dores de cabeça ou tonturas.

A artista de multimídia Beau Deeley comentou, na postagem original da neurocientista, outras imagens que causam o mesmo efeito de movimento, e o resultado é impressionante.

Mas, às vezes, falha

Pode acontecer de a imagem não produzir o efeito de movimento. Segundo a neurocientista, caso você esteja observando a imagem de uma tela não grande o suficiente (como um celular), ela pode não causar efeito. Outro fator que pode comprometer o fenômeno é a distância do observador. "A área V4 tem preferência por espirais e esferas, o MT é mais dedicado a 3D e estereopsia (duas imagens diferentes projetadas na retina de cada olho), é uma interação muito complexa", finalizou.

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