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HOME > notícias > CIÊNCIA E SAÚDE

Falta de saneamento básico causa quase cinco mil internações em Alagoas, aponta instituto

Em Alagoas, apenas 21,7% da população tem acesso à coleta de esgoto, e somente 15,6% do esgoto é tratado

A falta de saneamento básico em Alagoas causou 4.923 internações por doenças de veiculação hídrica, segundo o estudo Saneamento e Doenças de Veiculação Hídrica – ano base 2019, divulgado nesta terça-feira (5), pelo Instituto Trata Brasil. De acordo com o documento, a incidência de internações em Alagoas naquele ano foi de 14,75 por 10 mil habitantes.

O levantamento foi feito a partir de dados públicos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e o Datasus, portal do Ministério da Saúde que acompanha os registros de internações, óbitos e outras ocorrências relacionadas à saúde da população.

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Em números absolutos, o Amapá aparece como a unidade da Federação com menos internações por doenças de veiculação hídrica, com 861. Em seguida aparecem Roraima, com 1.350, Acre (1.362), Tocantins (2.125) e Sergipe (2.829).

Na outra ponta, o Maranhão foi o estado com o maior número de internações, com 38,2 mil, seguido do Pará, com 28.063, São Paulo (26.059), Minas Gerais (24.712), Bahia (23.387) e Ceará (15.604).

Em relação à taxa de internações por 10 mil habitantes, o Maranhão se mantém como o estado com maiores casos, com 54,4 internados a cada 10 mil, seguido de Pará com 32,62, e Piauí com 29,64. O estado do Rio de Janeiro teve a menor taxa de internações por 10 mil habitantes, com 2,84, seguido por São Paulo com 5,67 e o Rio Grande do Sul com 7,14.

Para o Trata Brasil, o estudo destaca a relevância de se acelerar a agenda do saneamento básico com mais investimentos, para que mais pessoas recebam os serviços. Em Alagoas, apenas 21,7% da população tem acesso à coleta de esgoto, e somente 15,6% do esgoto é tratado.

Para o presidente do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, os dados deixam claro que qualquer melhoria no acesso da população à água potável, coleta e tratamento de esgotos traz grandes ganhos à saúde pública. "Por outro lado, o não avanço faz perpetuar essas doenças e mortes de brasileiros por não contar com a infraestrutura mais elementar", alerta. "São hospitalizações que poderiam estar sendo destinadas a doenças mais complexas”, afirma.

Em todo o País, a falta de saneamento básico provocou 273,4 mil internações por doenças de veiculação hídrica, um aumento de 30 mil hospitalizações na comparação com ano anterior. Esse volume resultou em um custo de R$ 108 milhões ao país em 2019. O Brasil também registrou 2.734 mortes em decorrência de doenças de veiculação hídrica.

A região Nordeste, que registrou o maior número de internações, com 113,7 mil casos, também teve a maior despesa com esse tipo de internação - R$ 42,9 milhões. Na sequência, aparecem o Sudeste, com 61,7 mil internações e R$ 27,8 milhões com gastos desse tipo, Norte (42,3 mil internações e R$ 15,2 milhões), Sul (27,7 mil registros e R$ 10,2 milhões) e Centro-Oeste (27,7 mil casos e R$ 10,2 milhões).

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