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HOME > notícias > CIÊNCIA E SAÚDE

Embotamento: ciência explica efeito colateral do uso de antidepressivo

Embotamento é um sentimento comum entre pessoas que usam antidepressivos; cientistas acreditam ter descoberto por que

O “embotamento”, sensação na qual a pessoa se sente apática às emoções e sem energia para a execução de tarefas diárias, é relatado por cerca de metade das pessoas que fazem uso de antidepressivos comuns.

Após um estudo inovador, cientistas da Universidade de Cambridge acreditam ter descoberto por que isso ocorre. O trabalho foi publicado na revista Neuropsychopharmacology, nesta segunda-feira (23/1).

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Os medicamentos mais populares da classe dos antidepressivos são os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs), como o escitalopram. A droga mira a serotonina, substância química que transmite mensagens entre as células nervosas.

Relatos de falta de prazer

A pesquisa contou com 66 voluntários. Durante 21 dias, 32 deles receberam o escitalopram e os outros 34 tomaram um medicamento placebo.

Os participantes também preencheram questionários e fizeram testes para avaliar funções cognitivas, como a capacidade de aprendizado, a inibição, a execução de tarefas e a tomada de decisões.

A equipe não encontrou diferenças significativas entre os dois grupos em temas relacionados à atenção e à memória. Mas houve um predomínio de relatos de entorpecimento e de falta de prazer entre o grupo que usou o medicamento.

Estímulo e resposta

Em uma segunda etapa do trabalho, os pesquisadores usaram um ‘teste de reversão probabilística’ para avaliar o aprendizado de reforço. Nesta tarefa, os participantes recebiam dois estímulos, indicados pelas letras A e B. Se eles escolhessem A quatro de cinco vezes, recebiam uma recompensa. Caso escolhessem B, receberiam a recompensa apenas uma vez em cinco.

Os voluntários teriam que aprender a regra sozinhos e, em algum momento do experimento, ela seria trocada e os participantes precisariam sacar a nova regra.

A equipe descobriu que os participantes que tomaram escitalopram eram menos propensos a orientar o aprendizado da tarefa pelo o estímulo positivo, o que sugere menor sensibilidade para o prazer de receber recompensas.

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