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Dietas restritivas: entenda os perigos e por que não funcionam

Com promessas milagrosas e rápidos resultados, uma nova dieta restritiva surge de tempo em tempo.

Mas, afinal, o que é considerado uma dieta restritiva? Quais são os riscos de investir nesse tipo de alimentação sem acompanhamento médico? Quem responde a essas perguntas é a nutricionista Fernanda Imamura.

Como funcionam as dietas restritivas?

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Fernanda explica que existem dois modelos de dietas, as qualitativas – que reduzem algum grupo de alimento ou nutriente específico, como a low carb –, ou quantitativas – que diminuem as porções de quase todos os alimentos.

Você, provavelmente, já deve ter ouvido falar da dieta da sopa, dieta do limão ou dieta do jejum intermitente, certo? Todas elas têm em comum uma drástica mudança no cardápio que, a longo prazo, não funcionam e a lista de motivos é longa!

Por que essas dietas não funcionam?

Para a Fernanda, a resposta é simples: “Elas são feitas, justamente, para não funcionarem”. A nutricionista afirma que existe uma indústria de dietas que lucra com toda essa busca por emagrecimento rápido, que visa apenas a questão estética e deixa a saúde de lado, além de não considerar fatores que influenciam no comportamento alimentar de uma pessoa, como por exemplo questões emocionais, culturais e sociais.

Uma pesquisa intitulada “Dukan e Depois?”, publicada por uma editora francesa, acompanhou 4761 voluntários que seguiram diferentes dietas por, pelo menos, 2 anos: “75% afirmaram que ganharam de volta o peso que haviam perdido. E mais, o fracasso da dieta causou um sentimento de culpa em 60% do grupo”.

Além de não gerarem mudanças sustentáveis, Fernanda acredita que “não é saudável fazer uma dieta restritiva e ficar passando fome”. Ela diz que é, sim, possível manter todos os alimentos no cardápio, “o que precisa ser trabalhado é o contexto”, ou seja, a frequência, quantidade, como se sente enquanto come e o que leva a ter vontade de determinado alimento.

“A restrição alimentar – seja de qualidade ou quantidade de alimentos – pode gerar ansiedade, irritação, pensamentos obsessivos por comida e aumentar a vontade pelos alimentos ‘proibidos’”.

A especialista ainda esclarece que, de fato, esses métodos radicais podem trazer resultados quase instantâneos, “mas existe uma grande diferença entre fazer isso durante 2 semanas e fazer isso a vida toda”, exemplifica como algo impraticável e nada saudável.

Quais são os maiores riscos?

Como o cardápio fica muito reduzido, seja com relação a variedade ou quantidade de comida, os nutrientes também diminuem. Algumas das consequências são forte sensação de cansaço, fraqueza, enjoos, mal-estar e desmaios, além de poder causar até mesmo queda de cabelo.

“As dietas restritivas podem prejudicar a relação que as pessoas têm com a comida, gerando culpa e medo, o que pode ser um gatilho para desenvolver compulsão e transtornos alimentares em quem já tem alguma predisposição.”

Alerta da especialista!

Depois de todas essas informações, não vale sair por aí se jogando em qualquer, ok? Fernanda levanta, ainda, algumas dicas para quem quer perder peso com qualidade e saúde:

  • Procure um nutricionista e faça exames periódicos, já que existem pessoas com necessidades específicas: “A alimentação é algo muito complexo e individual e que depende de inúmeros fatores, então, seguir uma dieta que não foi feita pra você pode ser extremamente perigoso”.
  • Pratique exercícios físicos com regularidade.
  • Buscar a ajuda psicológica também é importante para entender a relação de pessoa com a alimentação e o que a leva ter determinados hábitos.
  • Organize a sua rotina, na medida do possível, para não acabar consumindo besteiras na rua por falta de tempo.
  • Essa dica vale para tudo, mas é sempre bom lembrar: dormir de 7 a 8 horas por dia é fundamental para o funcionamento correto do nosso organismo!

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