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Cuidados paliativos: entenda a rotina do tratamento dado a Pelé

Craque foi internado no mês de novembro; em 2021, ele retirou um câncer de cólon

“Estar sob cuidados paliativos não significa que o paciente está na fase final da vida”. A afirmação é da médica paliativista Carolina Zau, da Santa Casa de Maceió, após a divulgação do estado de saúde de Pelé, que teve a quimioterapia suspensa e entrou nos cuidados paliativos exclusivos.


Apesar da conotação negativa ou passiva do termo, cuidado paliativo, ou cuidado de suporte, está bem longe de ser encarado como desistência. Dentro desse tratamento, o paciente recebe uma abordagem eminentemente ativa de uma equipe multiprofissional que não olha apenas a doença, mas o paciente como um todo.

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“Com o avançar da doença, os cuidados paliativos passam a fazer mais parte da rotina médica do paciente, enquanto outras medidas vão diminuindo até chegarem em uma fase onde o tratamento modificador, como a quimioterapia, já não é mais efetivo e está trazendo mais sofrimento, mais efeitos colaterais e diminuindo sua qualidade de vida; então se decide por interrompê-lo.

Pelé já vinha sendo acompanhado por uma equipe paliativista, que, a partir de agora, assume como principal”, disse a especialista Carolina Zau.


Aos 82 anos, o quadro de saúde do ex-jogador de futebol exige cuidados. Internado no dia 29 de novembro, ele tem respondido bem ao tratamento de uma infecção respiratória. Em 2021, Pelé retirou um câncer de cólon, um dos três tumores malignos mais frequentes no Brasil. Desde então, convivia com sessões de quimioterapia e acompanhamento médico especializado.


“Quem recebe o diagnóstico de uma doença incurável deve estar em cuidados paliativos desde o início. De forma geral, o objetivo é diminuir o sofrimento desse paciente com o controle de sintomas, mas também inclui cuidados com as dimensões física, espiritual, psíquica e social que o envolvem. Tudo para dar mais qualidade de vida a quem tem uma doença que ameaça sua existência. Isso não impede que se faça, concomitantemente, tratamentos que possam modificar a enfermidade e aumentar a vida. Vai depender da fase que está a doença e a condição clínica da pessoa”, explicou Carolina Zau.


A Santa Casa de Maceió é referência no cuidado paliativo de pacientes oncológicos do SUS com uma equipe multidisciplinar formada por médicos paliativistas, enfermeira, assistente social, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo, terapeuta ocupacional, nutricionista e farmacêutico.


“Existem pacientes que vivem anos em cuidados paliativos. Entre os princípios da equipe multidisciplinar está fazer com que eles vivam o mais ativamente possível, independente da sua doença. Viajar e trabalhar, caso desejem, fazem parte dessas recomendações, além de manter-se perto da família, o que acaba evitando ao máximo as internações”, ressaltou a especialista.

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