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Conselho de Farmácia alerta sobre os riscos da automedicação com fitoterápicos e plantas medicinais

Alerta lembra o Dia do Uso Racional de Medicamentos e pede cautela na administração de qualquer substância, mesmo que natural

Em memória ao Dia do Uso Racional de Medicamentos, celebrado nessa quarta-feira (5), o Conselho Regional de Farmácia de Alagoas (CRF/AL) alerta sobre os malefícios da automedicação com fitoterápicos e plantas medicinais. Com o advento da pandemia da Covid-19, os fitoterápicos apresentaram um crescimento nas vendas de mais de 21%. A crença popular de que são medicamentos inofensivos leva a população a consumi-los de forma indiscriminada.

Um estudo publicado pela Revista Brazilian Journal of Health Review, em fevereiro de 2021, mostrou que mais de 80% da população mundial faz uso de algum tipo de planta em busca de alívio para sintomas de várias doenças, como dores, edemas e outros.

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A farmacêutica Gabriela Corti aponta que uma das causas deste consumo é o fácil acesso, o baixo custo destes medicamentos e herança cultural familiar. “Isso sem contar com aquela prática de indicar a um amigo e buscar na internet receitas de chás e informações sobre estes medicamentos”, disse.

Segundo ela, o principal problema em relação ao consumo de fitoterápicos e plantas medicinais é o desconhecimento, na memória popular, na correta administração e consumo dessas substâncias. “As pessoas desconhecem a forma correta de preparar, por exemplo, um chá, a quantidade da planta que deve ser usada em relação à quantidade de água e a forma de armazenamento. Os problemas de intoxicação se agravam por isso”, comentou.

Gabriela diz que, também, deve-se levar em consideração as interações medicamentosas, sobretudo, naqueles pacientes que fazem uso de medicamentos de uso contínuo para o tratamento de doenças, como diabetes e hipertensão arterial.

“Não podemos esquecer, também, da combinação destes medicamentos com a alimentação, que pode ser perigosa. Um exemplo dos perigos de uma intoxicação é o uso de algumas espécies de cogumelos que, se consumidos, podem levar à morte”, alertou.

A profissional considera a forma de tratamento como um recurso importante para a população, possibilitando a junção do conhecimento científico e cultural. No entanto, ele deve ser feito sob orientação profissional no tratamento de doenças, sendo o farmacêutico o profissional habilitado para atuar na orientação sobre estes produtos.

“Ainda que sejam de origem natural, não podemos esquecer que se tratam de substâncias químicas que podem causar toxicidade. O farmacêutico é responsável por alertar a população sobre os riscos da automedicação de fitoterápicos”, reforçou.

Fitoterápico X plantas medicinais

O 'fitoterápico' é um produto farmacêutico obtido através do processamento de matérias-primas ativas vegetais, cuja segurança e eficácia são baseadas em evidências clínicas. Eles são administrados nas mesmas vias que os medicamentos convencionais e podem ser encontrados em cápsulas, comprimidos, soluções, cremes, pomadas, xaropes e óleos essenciais.

Já 'plantas medicinais' são vegetais que apresentam ação farmacológica in natura, ou seja, ajudam na cura ou tratamento de várias doenças. São utilizadas em preparações caseiras, como os chás, por exemplo.

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