
O acúmulo de gordura na região abdominal vai muito além de uma questão estética. Embora muitas pessoas ainda associem a gordura abdominal apenas ao aspecto físico, um estudo recente publicado no Nutrition Journal reafirma um alerta importante: o aumento da circunferência abdominal está diretamente relacionado ao aumento da pressão arterial, elevando o risco de hipertensão.
Entenda
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- O problema não está apenas no excesso de peso, mas na gordura visceral, aquela que se acumula ao redor dos órgãos internos, especialmente no abdômen.
- Esse tipo de gordura não é apenas um depósito passivo, mas um tecido ativo que libera substâncias inflamatórias. Essas substâncias, por sua vez, afetam a função das células responsáveis pela dilatação e contração das artérias, levando a inflamações contínuas e comprometendo a elasticidade dos vasos sanguíneos.
- O resultado? Um aumento da pressão arterial, o que pode desencadear complicações cardiovasculares graves.
- O excesso de gordura visceral ainda está fortemente associado à resistência à insulina, um outro fator que agrava a hipertensão.
- A resistência à insulina dificulta a absorção de glicose pelas células, aumentando os níveis de açúcar no sangue e, por consequência, gerando um ciclo vicioso que eleva ainda mais o risco de pressão alta e outros problemas de saúde, como diabetes tipo 2.
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