Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > CIÊNCIA E SAÚDE

Brancos nos EUA recebem mais tratamento preventivo contra HIV que negros

Dados são dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão de saúde americano

Um estudo divulgado nesta terça-feira (3) pelas autoridades sanitárias norte-americanas aponta que os médicos do país prescrevem mais tratamentos preventivos contra o vírus HIV para pessoas brancas. Mesmo se protocolos como a PrEP são autorizados nos Estados Unidos desde 2012, negros e latinos têm bem menos acesso ao dispositivo.

Os números publicados pelos Centros de Controle e de Prevenção de Doenças (CDC) ilustram as disparidades que persistem no país, apesar da promessa do presidente norte-americano Donald Trump de erradicar a epidemia da Aids até 2030. Os dados confirmam um alerta que já havia sido feito por especialistas: as desigualdades raciais e sociais estão entre os principais obstáculos na luta contra a doença.

Leia também

A profilaxia pré-exposição, conhecida como PrEP, é recomendada sistematicamente nos Estados Unidos aos homens que mantêm relações sexuais com outros homens, aos heterossexuais que adotam comportamentos de risco ou pessoas que utilizam seringas para se drogar. Atualmente, 18% dessa população já estaria se beneficiando do protocolo, contra 9% em 2016.

No entanto, essa estatística, que poderia ser vista como um avanço, esconde as disparidades sociais, pois entre esses usuários da PrEP, 42% são brancos, 11% são latinos e apenas 6% são negros. Além disso, em locais que concentram pessoas com maior poder aquisitivo, como Nova York, 41% da população considerada em risco usa o tratamento, enquanto nos estados mais pobres e rurais do sul do país, essa proporção cai para 15%.

O estudo também chama a atenção para o número de negros soropositivos que nem sempre têm acesso aos antirretrovirais. Esses tratamentos permitem atingir uma carga viral indetectável (impossibilidade de transmitir o vírus) após seis meses de aplicação. Mas, para isso, o paciente tem que usar os medicamentos diariamente.

No entanto, apontam os peritos dos CDC, muitos dos negros soropositivos nos Estados Unidos não têm nenhum tipo de plano de saúde, o que torna mais difícil seguir o rigor do tratamento.

Em 2018, mais de dois terços dos novos casos de HIV dos Estados Unidos foram registrados em negros ou hispânicos.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas