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Um dia após aprovação do parecer do impeachment, Dilma pedala no DF

Relatório foi aprovado por 38 votos a 27; resultado deve ser lido nesta terça

A presidente Dilma Rousseff voltou a pedalar por ruas de Brasília nesta terça-feira (12), no dia posterior à aprovação do parecer favorável à abertura do processo de impeachment. Ela estava acompanhada de três seguranças, aparentava bom humor e sorriu durante o percurso. A presidente não havia passeado de bicicleta nesta segunda, quando optou por caminhar.

Os passeios de bicicleta da presidente começaram no fim de maio. Ela geralmente sai acompanhada de seguranças e vestida de calça, blusa, casaco e tênis próprios para atividades físicas e utiliza capacete e óculos escuros.

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O resultado da votação do impeachment, que aprovou com 38 votos o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO), deve ser lido no plenário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (12) e publicado no "Diário Oficial da Câmara" na quarta-feira (13). É preciso respeitar prazo de 48 horas para levar a votação ao plenário.

A expectativa é que a votação comece na próxima sexta-feira (15) e leve três dias, terminando no domingo (17). Para ser aprovado e seguir para o Senado, instância à qual cabe julgar a denúncia, são necessários os votos de 342 dos 513 deputados.

Sessão tensa

O parecer foi aprovado por 38 votos a 27 em uma sessão tensa, que durou mais de nove horas e foi marcada por bate-bocas e provocações entre parlamentares governistas e da oposição. Ao final da reunião da comissão, deputados oposicionistas foram vaiados por um grupo contrário ao impeachment, formado por assessores parlamentares e servidores da Câmara.

Os manifestantes gritavam palavras de ordem, como "não vai ter golpe, vai ter luta" e "golpistas, fascistas, não passarão". Os parlamentares, acompanhados de pessoas pró-impeachment, responderam cantando "fora PT" e "acabou a boquinha". Houve troca de empurrões e ofensas.

No parecer, Jovair Arantes sustentou haver indícios de que Dilma cometeu crime de responsabilidade ao editar decretos de crédito extraordinário sem autorização do Congresso Nacional e ao permitir a prática das chamadas "pedaladas fiscais", que é o atraso no repasse pela União aos bancos públicos para o pagamento de benefícios sociais.

Antes mesmo do início, já houve briga entre os deputados na hora de assinar o nome na lista de presença. A disputa se explica porque, na ausência de deputados titulares, votariam os suplentes por ordem de chegada.

Manifestações

Grupos a favor da presidente Dilma Rousseff acompanharam da Alameda dos Estados - policiais do Batalhão de Choque impediram o acesso ao Congresso Nacional - a votação. Os parlamentares aprovaram o relatório, por 38 votos a 27.

De acordo com a Polícia Militar, cerca de 900 pessoas participavam do ato às 19h50. Eles portavam faixas com dizeres como "mexeu com Lula, mexeu comigo" e gritavam "não vai ter golpe".

Outro grupo, com cerca de 120 pessoas pró-impeachment, também se dirigiu ao local. Elas carregavam bandeiras do Brasil e um caixão com o nome da presidente. "Quando eles gritarem, do lado de lá, que não vai ter golpe, nós vamos gritar que vai ter impeachment", diziam.

Os manifestantes estavam separados pelo alambrado, mas ainda assim trocavam ofensas. Muitos motoristas que desciam a via S1 buzinavam em apoio aos movimentos pró-impeachment.

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