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Sobe para 9 o número de mortos em assentamento de MT em conflito por terras

Grupo encapuzado invadiu assentamento em Colniza na quinta-feira (20) e atirou contra famílias

Subiu para nove o número de mortes confirmadas em um assentamento no município de Colniza, a 1.065 km de Cuiabá, em um conflito por terras na quinta-feira (20). As mortes foram confirmadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp-MT). Um grupo encapuzado invadiu a área e atirou contra as famílias que moram no local. Três peritos da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foram enviados nesta sexta-feira (21) para ajudar na identificação dos corpos.

As vítimas da chacina, segundo o governo, são todas do sexo masculino e não há crianças entre os mortos. A confirmação do número de mortos foi feito após a chegada de forças policiais no local do crime. De acordo com o governo, a suspeita é que os autores do crime sejam capangas de fazendeiros da região.

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Na quinta-feira (20), a Comissão Pastoral da Terra (CPT) afirmou que dez pessoas haviam sido asssassinadas entre adultos, idosos e crianças. O governo, no entanto, negou haver crianças entre as vítimas. O G1 tenta contato novamente com representantes da CPT.

A área chamada de Taquaruçu do Norte, segundo a Sesp-MT, fica a 250 km da cidade e é de difícil acesso. Para chegar ao local, os policiais devem seguir em barcos pelo Rio Roosevelt.

O assentamento não tem sinal de telefonia. Equipes da Polícia Militar e da Polícia Civil foram deslocadas para o local do crime.

Os peritos enviados ao local partiram em um helicóptero que saiu do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) em Cuiabá com destino ao local do crime. Lá eles devem ajudar na identificação das vítimas.

O local do crime fica em uma área de conflito agrário e, de acordo com a Sesp-MT, abriga cerca de 100 famílias.

Famílias em áreas de conflito

Um levantamento realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) apontou que 6.601 famílias de Mato Grosso moram em áreas de conflitos agrários. Os dados colocam o estado na 1º posição no ranking do Centro-Oeste e em 6º lugar no ranking nacional. Os números fazem referência aos casos ocorridos em 2016.

O maior número de famílias em locais de conflito em Mato Grosso, segundo a CPT, pertencem ao Parque Nacional do Xingu, nos municípios de Querência, Canarana e São Félix do Araguaia. São ao todo, 1.522 mil famílias.

De acordo com o coordenador da CPT Thiago Valentim, as áreas em disputa são em suas maiorias comunidades quilombolas ou áreas indígenas que perderam espaço para o latifúndio. "Historicamente, essas famílias e comunidades tiveram perda da terra para grandes produtores e fazendeiros", afirmou.

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