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Rosangela Moro fala sobre decepção com Bolsonaro e ameaças à família

Mulher de Sergio Moro fala das intrigas do governo e da briga com o marido depois que ele pediu para ela apagar um post em que elogiava Mandeta

Em entrevista a revista Veja, a advogada Rosangela Moro, esposa do ex-ministro da Justiça e ex-juiz, Sergio Moro, fala sobre o livro "Os Dias Mais Intensos: Uma História Pessoal de Sergio Moro" (editora Planeta, 44,90, reais), que será lançado nos próximos dias.

Após testemunhas a ascensão e que de Moro nas graças do presidente Jair Bolsonaro, Rosangela começou a rascunhar lembranças do que vivia e presenciava ao lado daquele que foi o ministro mais popular do governo - hoje desafeto declarado do presidente e odiado por antilava-jatistas e bolsonaristas. Dessas primeiras anotações, surgiu a ideia de retratar, em livro, uma reflexão de como os meandros de Brasília marcaram em definitivo a vida do casal.

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Desde convites para cargos nada relacionados à sua atividade profissional - episódios que, em retrospectiva, poderiam indicar tentativas de cooptação - até o dia em que teve uma síncope nervosa depois da publicação de um vídeo que simulava o sequestro da filha mais velha, Rosangela detalha suas impressões sobre a Operação Lava-­Jato e conta bastidores inéditos do poder, como quando Bolsonaro, em plena pandemia, tirou satisfação com Moro por causa da defesa que a esposa fazia da ciência.

"Ninguém desconhecia essas falas mais acentuadas do candidato [Jair Bolsonaro], mas, com ele sentado na cadeira de estadista, dividindo as responsabilidades com o corpo técnico de ministros e os próprios generais, acreditávamos que seriam novos tempos", afirmou Rosangela. No livro, ela relata ter votado no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002. "Sabe aquela frase, ?brasileiro tem memória curta??. Eu não saberia te dizer porque votei no Lula", aponta. Ela diz não se arrepender do voto em Lula ou em Bolsonaro e acredita que foi um aprendizado.

Rosangela afirma ter sofrido mais com a fritura do marido durante os últimos meses como ministro, do que com as críticas que ele sofreu como juiz da Lava Jato. "Sei que Moro, como juiz da Lava-Jato, era amado por uns e odiado por outros. Quando ele vai para o governo, acreditei que tinha um time de peso, trabalhando junto, buscando o resultado. Quando você vê a fritura, a colocação de uma frase desrespeitosa, tem um sentimento menos de cidadã e mais de esposa", ressalta.

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