A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, deve marcar o julgamento do marco temporal indígena até outubro deste ano. Pelo menos essa é a expectativa de representantes de povos indígenas, com base na conversa que tiveram com a magistrada.
Em meio a crise sanitária e humanitária que vivem os povos indígenas no Brasil, em especial, mais recentemente, os Yanomamis, integrantes da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) se reuniram, nesta sexta-feira (27/1), com a ministra Rosa Weber.
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Os indígenas pediram à ministra a retomada do julgamento do marco temporal. O desejo é que o Recurso Extraordinário (RE) 1.017.365, que trata das demarcações de terras indígenas e teve repercussão geral reconhecida pela Corte, volte à pauta.
“A ministra não deu uma data, mas disse que o tema entrará na pauta até o fim de sua gestão”, afirmou o coordenador jurídico da Articulação diz povos indígenas do Brasil, Maurício Terena.
Como Weber fica na presidência até 2 de outubro, quando se aposentará, o compromisso fica até esta data.