Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > BRASIL

Relator defende fim de repasse de recursos para creches privadas

Trecho do projeto prevê que instituições recebam verbas no caso de falta de vagas na rede pública.

O relator da PEC do Fundeb, senador Flávio Arns (Rede-PR), apresentou novo relatório sobre a proposta, no qual defende a retirada de um trecho que prevê o repasse de recursos do fundo para creches privadas sem fins lucrativos no caso de falta de vagas na rede pública.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera regras e torna permanente o fundo de financiamento da educação básica está na pauta do Senado, com previsão de votação na próxima terça-feira (25).

Leia também

No novo relatório, apresentado nesta quinta-feira (20), Flávio Arns diz que o dispositivo inserido na Câmara "nada mais faz do que repetir, com outras palavras, o que já consta" da Constituição.

Ele também lembra que a lei de 2007 que regulamentou o Fundeb permitiu que as creches privadas sem fins lucrativos conveniadas com o poder público tenham suas matrículas consideradas para efeito de distribuição de recursos do fundo.

"Os limites e o alcance dessa questão podem e devem ser definidos na lei do Fundeb, sem a necessidade de qualquer acréscimo sobre esse tema no texto constitucional. Assim, evitamos insegurança jurídica quanto à possibilidade de interpretações diversas sobre o assunto, e prevenimos que haja dispositivo prescindível na Carta Magna", afirmou o senador.

Por se tratar de exclusão de trecho, a eventual retirada do dispositivo pelo Senado não forçaria a volta da PEC para uma nova análise da Câmara dos Deputados, onde foi aprovada no mês passado.

O repasse de recursos ? no caso de falta de vagas na rede pública ? para instituições privadas foi bastante debatido na Câmara.

O Executivo queria utilizar parte dos recursos do fundo como auxílio para o pagamento de vagas em quaisquer creches privadas, o que tiraria do ensino público uma fatia do dinheiro.

O trecho foi criticado por especialistas em educação e rejeitado pela relatora na Câmara. A deputada Dorinha Seabra (DEM-TO) incluiu apenas o seguinte trecho:

"Em caso de falta de vagas na rede pública, será admitida, na forma da lei, a destinação dos recursos a que se refere a alínea b do inciso V do caput deste artigo às instituições referidas no caput do art. 213 desta Constituição".

O artigo da Constituição mencionado nesse dispositivo diz:

"Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que:

I - comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação".

Para o relator da PEC no Senado, o trecho incluído na Câmara não representa uma inovação legislativa e é desnecessário acrescentá-lo à Constituição. Por isso, Arns propõe a retirada.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas