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Quadrilha receptou 300 carros furtados de locadoras e lucrou R$ 20 mi

Polícia também apreendeu com os líderes da quadrilha 17 carros de luxo e um jet ski


				
					Quadrilha receptou 300 carros furtados de locadoras e lucrou R$ 20 mi
A organização criminosa é suspeita de gerar um prejuízo de R$ 20 milhões. Francisco Dutra / Metrópoles

A quadrilha especializada em furtar, adulterar, revender e alugar veículos de locadoras receptou ao menos 300 carros, segundo as investigações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). A organização criminosa é suspeita de gerar um prejuízo de R$ 20 milhões.

Para desmantelar o esquema criminoso, liderado por uma família moradora de Sobradinho 1, a Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), deflagrou a Operação Rental, nesta quarta-feira (27/11).

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Pela manhã, os investigadores cumpriram 24 mandados de prisão e 37 de busca e apreensão no DF e em outras partes do país. A família considerada “cabeça” do esquema tinha cinco integrantes: pai, mãe e três filhas adultas. O patriarca tinha antecedentes criminais, usava tornozeleira eletrônica, e o núcleo costumava ostentar bens materiais na internet.

A PCDF também apreendeu com os líderes da quadrilha 17 carros de luxo e um jet ski. Além disso, os investigados tiveram R$ 5 milhões bloqueados por ordem judicial.

As investigações começaram há cerca de um ano e meio, quando a PCDF recebeu denúncias de clientes lesados após fazerem compras por plataformas digitais. A quadrilha aliciava comparsas, que alugavam veículos em grandes locadoras com uso de documentos falsos. Depois das adulterações, os carros eram vendidos ou alugados pela internet.

O esquema operava em estados como Rio Grande Sul, Santa Catarina, Paraná, Amazonas e São Paulo. Os veículos eram sempre absorvidos pelos criminosos e repassados adiante no DF, por meio das negociações fraudulentas da família, segundo as investigações. Alguns dos bens chegaram, inclusive, a outros países, por meio da fronteira com o Mato Grosso.

O grupo investigado criou cerca de 70 contas bancárias para colocar o dinheiro dos golpes. Uma delas chegou a movimentar aproximadamente R$ 170 mil.

Outro meio usado para operar o golpe envolveu a abertura de duas empresas de fachada no DF, para lavagem do dinheiro obtido por meio das transações ilegais. Como veículos eram alugados, a quadrilha tinha 15 dias para fazer as modificações ou repassar os veículos adiante, antes que fossem registradas ocorrências de furto por parte das empresas.

O grupo atuava com automóveis populares e de luxo, para atingir o maior número de possível de vítimas, de acordo com a PCDF. Durante as buscas no Rio Grande do Sul, os policiais ainda encontraram diversas armas e, no Distrito Federal, um grande volume de drogas, como haxixe e entorpecentes sintéticos.

Veja a matéria completa em Metrópoles

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