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Protesto em frente a Carrefour de BH cobra justiça pela morte de João Beto

Vítima, de 40 anos, foi espancada e morta por dois homens brancos

Um grupo de manifestantes se reúne desde as 15h desta sexta-feira (20) no Centro de Belo Horizonte, em frente ao Carrefour da Avenida Afonso Pena com a Rua Guajajaras, para protestar contra a morte de João Alberto Freitas em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

De acordo com a Polícia Militar (PM) o homem foi espancado até a morte por funcionários de uma empresa terceirizada, que cuida da segurança da rede de supermercados. As agressões começaram após o cliente, que estava fazendo compras com a esposa, discutir com uma funcionária do supermercado.

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Dez minutos após o início do protesto, as portas do Carrefour, que estavam abertas, foram fechadas. Por volta de 15h30, já havia cerca de 100 pessoas no ato.

O ato tem como slogan "Nossas vidas importam! Parem de nos Matar!" e acontece no Dia da Consciência Negra. O protesto, organizado pelo Núcleo Rosa Egípciaca Negros, Negras e Indígenas, ganhou adesão de pelo menos 14 movimentos sociais de Belo Horizonte e partidos políticos. O rapper Djonga está entre os manifestantes.

"Isso não é um caso isolado. Isso acontece todo dia desde que o Brasil é Brasil. Hoje era pra ser um dia de celebração e a gente acorda com uma notícias dessas", disse Djonga ao G1.

Ele também comentou a nota enviada pelo Carrefour após a morte de João Beto:

"Se eles achassem que o que aconteceu fosse errado mesmo eles mudariam, mas os casos se repetem. Eles gastam rios de dinheiro com marketing de inclusão, mas, na prática, a gente vê que o discurso é outro", disse.

Por volta de 16h, os manifestantes seguiam em direção a outra loja do Carrefour, na rua São Paulo.

O Carrefour informou, em nota, que lamenta profundamente o caso, que iniciou rigorosa apuração interna e tomou providências para que os responsáveis sejam punidos legalmente.

A rede, que atribuiu a agressão a seguranças, também chamou o ato de criminoso e anunciou o rompimento do contrato com a Vector, empresa de segurança que responde pelos funcionários agressores.

De acordo com Luiza Datas, coordenadora-geral DCE UFMG e membro do Núcleo Rosa Egípciaca, o protesto é um ato simbólico, com intervenções políticas pacíficas e palavras de ordem denunciando o genocídio da população negra e o racismo estrutural.

Veja a íntegra da nota do Carrefour

O Carrefour informa que adotará as medidas cabíveis para responsabilizar os envolvidos neste ato criminoso. Também romperá o contrato com a empresa que responde pelos seguranças que cometeram a agressão. O funcionário que estava no comando da loja no momento do incidente será desligado. Em respeito à vítima, a loja será fechada. Entraremos em contato com a família do senhor João Alberto para dar o suporte necessário.

O Carrefour lamenta profundamente o caso. Ao tomar conhecimento deste inexplicável episódio, iniciamos uma rigorosa apuração interna e, imediatamente, tomamos as providências cabíveis para que os responsáveis sejam punidos legalmente. Para nós, nenhum tipo de violência e intolerância é admissível, e não aceitamos que situações como estas aconteçam. Estamos profundamente consternados com tudo que aconteceu e acompanharemos os desdobramentos do caso, oferecendo todo suporte para as autoridades locais.

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