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Projeto de agentes de saúde acaba com lixão em Teresina

Além da retirada de lixo do trecho da linha férrea que passa pelo local, o projeto também faz a poda de árvores da estação, instalação de placas e conscientização dos moradores com palestras e oficinas

Mato, sujeira, depósito de lixo. Assim era a realidade do quarteirão que abrange a estação do metrô no bairro Renascença, Zona Sudeste de Teresina, que mudou graças ao trabalho das agentes de saúde Amparo Nunes e Clarice Santana, que hoje contam com a ajuda da comunidade. A ação é um exemplo a ser destacado no Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado neste sábado (5).

O projeto de intervenção no trecho da linha férrea é resultado da união de estudantes do curso técnico de agente de saúde que, em 2016, escolheram o local para desenvolver atividades do trabalho de conclusão de curso. O local que acumulava lixo e criadouro de mosquitos (imagem abaixo), hoje é uma área arborizada. Cerca de 60 famílias são beneficiadas com a ações no bairro.

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Depois dos ciclos de palestras, as agentes de saúde, provocadas pela comunidade, foram em busca da gestão pública estadual e municipal, realizaram várias ações de mobilização, conseguiram audiências públicas e iniciaram, ao lado dos moradores do bairro, trabalhos de conscientização e cuidado com o lugar onde residiam.

"Em fevereiro de 2016, em uma dessas palestras, fomos desafiados pela comunidade a buscar uma solução para o problema do lixão na linha férrea, que passa dentro da comunidade. A medida que fomos mobilizando e o poder público foi dando respostas, a comunidade reconheceu o espaço como responsabilidade de todos e hoje o trecho está limpo e os moradores ajudam a manter a região conservada", afirmou Amparo Nunes, uma das idealizadoras do projeto.

Além da retirada de lixo do trecho da linha férrea, o projeto também busca, em parceria com os órgãos competentes, a reposição de dormentes e brita para segurança da via, poda das árvores da estação, instalação de placas de sinalização, construção de calçadas ao longo da extensão da linha férrea e principalmente a conscientização dos moradores através de palestras e oficinas sobre educação ambiental e reciclagem.

"Adote seu pedaço"

Por iniciativa de uma moradora do bairro que "adotou" seu trecho da rua para cuidar, as agentes de saúde lançaram a campanha "Adote seu pedaço", onde cada morador adota dez metros da frente sua residência.

"Após um árduo trabalho de conscientização, as pessoas da comunidade finamente entenderam a importância de olhar com atenção para o espaço ao seu redor, seja a rua ou um pedaço da calçada. , disse agente de saúde Clarice Bezerra.

Comunidade beneficiada

Maria do Socorro Dias, que tem 50 anos e mora há quase 20 na região, contou que o local mudou muito desde o início da intervenção proposta pelas agentes de saúde da comunidade

"Aqui era horrível, cheio de mato. As pessoas jogavam lixo. Tanto quem morava perto quanto quem passava às vezes. É um local melhor agora. Dá gosto de ver", disse a moradora.

Mude os hábitos, mude o mundo

Na Vila Palitolândia, na Zona Sul de Teresina, um grupo de 16 voluntários, entre 10 e 50 anos, realiza um trabalho de capina do mato e recolhimento do lixo e material reciclável na região. O projeto Mude os hábitos, mude o mundo foi criado em novembro de 2020 pela estudante do ensino médio, Daniela Hanna.

Na Vila Palitolândia, na Zona Sul de Teresina, um grupo de 16 voluntários, entre 10 e 50 anos, realiza um trabalho de capina do mato e recolhimento do lixo — Foto: Arquivo pessoal

A adolescente de 16 anos tenta conscientizar a população e contribuir para os cuidados com a comunidade. Ao todo, o grupo já recolheu mais de 300 kg de lixo e material reciclável.

“Chegou a hora de uma revolução ambiental. É um momento onde o mundo precisa de uma cultura que coloque a mão na terra e cuide do que é de todos. O meio ambiente não pode ser jamais comparado a uma indústria para satisfazer os desejos monetários”, completou a estudante.

Casos de dengue, zika e chikungunya no Brasil em 2016

No ano de 2016, quando Clarice Santana e Amaparo Nunes iniciaram o projeto, a soma de mortes por dengue, zika e chikungunya no Brasil em 2016, até o dia 24 de dezembro, era de 794: 629 por dengue, 159 por chikungunya e 6 por zika. No mesmo período de 2015, as três doenças haviam provocado 1.001 mortes: 984 por dengue, 14 por chikungunya e 3 por zika.

Até 24 de dezembro de 2016, o Brasil registrou 1.976.029 casos prováveis das três doenças, todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: 1.496.282 de dengue, 265.554 de chikungunya e 214.193 de zika. Os dados são do Ministério da Saúde.

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